29 setembro 2019

TUE Série 101 (EFSJ)


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TUE Budd Mafersa-Série 1100
Linha A1100CPTM.jpg
Série 1100 na linha 7 da CPTM
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CPTM - TUE série 1100 (interior).jpg
Salão do carro 1118
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FabricanteEstados Unidos / Brasil Budd/Mafersa/General Electric
FábricaFiladélfiaLapa
Período de construção1956–1957
Entrada em serviço1957–2018
Total construídos23
Total em serviço0
Total desmanchados7
Total preservados1
Formação6 carros
Capacidade904 passageiros
OperadorEFSJ (1957–1975)
RFFSA (1975–1984)
CBTU (1984–1994)
CPTM (1994–2018)
DepósitosLuz e Lapa
Linhas operadas:
7roxo.png Rubi
10turquoise.png Turquesa[1]
Especificações
Corpoaço inox
Comprimento Total155, 44
Comprimento do veículo25,90
Largura3,05
Altura4,12
Altura do Piso1,36
Portas8 por carro (4 de cada lado)
Velocidade máxima100 km/h
Aceleração0,50 m/s²
DesaceleraçãoServiço: 0,77 m/s²
Freio Emergência : 1,10 m/s²
Tipo de traçãoelétrica
Potência1 224 kW
Tipo de transmissãoÁrvore de cames
Tipo de climatizaçãoventilador e exaustor
Captação de energiaCatenária, 3000V CC
AcoplamentoEngate padrão AAR Tipo H
Bitola1 600 mm
TUE CPTM - Série 1100 é um Trem unidade elétrico pertencente ao material rodante da CPTM

História[editar | editar código-fonte]

Os trens da série 101 foram construídos entre os anos de 1956 e 1957, sendo o primeiro TUE de aço inox do Brasil. Foi fabricado em conjunto pela Budd e pela Mafersa, para a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que iniciava o seu plano de modernização dos trens de subúrbio da linha entre Jundiaí e Paranapiacaba.[3] A aquisição dessa frota de trens foi marcada por acusações de corrupção contra a Mafersa e a RFFSA (cujo então presidente era ao mesmo tempo diretor e acionista da Mafersa), culminando no chamado Caso Mafersa, que mais tarde seriam investigadas pela Câmara dos Deputados através de uma comissão parlamentar de inquérito.[4]
Nos anos 1980, com a frota já operada pela CBTU, deixou de ser a única série a operar na linha Jundiaí-Paranapiacaba, com a entrada em serviço do novo TUE Mafersa Série 700. Repassado à CPTM, passou por uma modernização em 1997[5] (após as depredações promovidas durante os tumultos na CPTM em 1996), sendo rebatizado como série 1100. Suas modificações visíveis foram a máscara frontal em inox substituída por fibra e o alão de passageiros totalmente remodelado.
A última unidade da série (1114-1115) realizou sua derradeira viagem em 26 de maio de 2018, partindo às 10 horas da Estação da Luz e rumando para a Jundiaí pela Linha 7. Ao chegar ao destino, a composição foi recolhida direto para o pátio da Lapa, encerrando oficialmente as operações desse modelo na rede da CPTM.[1]

Acidentes[editar | editar código-fonte]

Durante seu período de operações, a frota 101/1100 sofreu alguns acidentes graves:
  • Acidente ferroviário de Perus (1969): Um trem da série 100 choca-se com uma locomotiva de manobras nas proximidades da estação Perus. Saldo de 20 mortos e centenas de feridos.[6]
  • Acidente na estação Perus (2000): Choque entre trens da série 1100 e 1700 nas proximidades da Estação Perus após uma pane elétrica na Linha A da CPTM.[7]
  • 23 de dezembro de 2010: Leve choque entre trens das frotas 1100 e 7000 nos arredores da estação da Luz. Apesar de não deixar feridos, causou um atraso de quinze minutos na circulação da Linha 7 da CPTM.[8]

Encerramento[editar | editar código-fonte]

De toda a frota, somente a unidade 1114-1115, que realizou a última viagem em evento realizado pela CPTM[9], encontra-se completa. Existe interesse de associações por sua preservação.

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