14 março 2018
F10 E F12
Os caminhões F10 e F12, lançados em 1977, logo se tornaram o maior sucesso da Volvo até então (até meados de 1990, mais de 200.000 caminhões dessa variedade foram produzidos no total), portanto era evidente que a liderança alcançada com os F10/F12 tinha que ser defendida com modernização e melhorias contínuas.
Um conceito ultramoderno de chassi
Quando o F10/F12 foi lançado, grande parte dos componentes do caminhão, incluindo o chassi, veio dos caminhões N de 1973. Então, foi decidido complementar a cabine única e a filosofia inovadora do F10/F12 com um conceito ultramoderno de chassi, o qual seria lançado em 1983. Raramente são mencionadas as diferenças entre as três gerações (lançadas em 1977, 1983 e 1987, respectivamente), as quais formaram três modelos distintos de F10/F12 (incluindo o F16 de 1987). As melhorias e as características do produto de 1983 foram quase tão importantes, no escopo, quanto a criação do conceito de família de caminhões como um todo em 1977.
Melhor economia de transporte
A parte externa dos novos caminhões era completamente diferente devido ao para-brisa ser maior e ao teto elevado, presente na cabine estendida e na cabine leito, (a cabine Globetrotter também foi oferecida, a partir de 1983, com um para-brisa maior, é claro). Com o novo formato da cabine, o caminhão adquiriu uma aparência mais moderna em comparação com o primeiro, ligeiramente "quadrado", com modelo de cabine de teto plano.
Apesar de ser a mudança mais óbvia, a cabine não foi a principal inovação no F10/F12 de 1983, mas a diminuição de peso dos componentes do chassi, a qual, em combinação com tanques de combustível novos e mais eficientes, contribuiu para uma melhor economia de transporte.
Outras melhorias
Iniciativas de desenvolvimento particular foram direcionadas à suspensão, onde novas molas "parabólicas" contribuíram para o conforto do motorista e a proteção dos produtos e diminuíram o peso do chassi.
Outras melhorias se deram com a nova geração de motores de 10 e 12 litros, um projeto aprimorado que contribuiu para a vida útil esperada e a confiabilidade dos motores. O desempenho dos motores, no entanto, foi relativamente inalterado, como as opções de caixa de câmbio, enquanto os eixos de redução no cubo (os quais já haviam sido lançados no ano anterior) foram mais eficientes do que a geração anterior de eixos traseiros com redução nos cubos.
Controle elétrico de temperatura
No que se refere à segurança e ao conforto do motorista, essas características foram relativamente inalteradas, com uma exceção: o ar condicionado integrado foi então complementado pelo controle eletrônico de temperatura automático, o que significa que o motorista no transporte de longa distância podia dirigir do norte da Suécia ao sul da Europa sem mudar seus controles de aquecimento, ele apenas ajustava o botão do controle de ar condicionado/aquecedor para um determinado número de graus na cabine, e podia, então, dirigir em clima perfeito, relaxante e feliz.
Com essa adição de conforto ao descanso, ele também tinha, é claro, a opção de um aquecedor a combustível, que podia ser utilizado enquanto o veículo estivesse parado, para que pudesse dormir em um clima perfeito e estar completamente relaxado depois de uma boa noite de sono, quando outro dia amanhecia. Um aspecto importante para a segurança no trânsito!
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