EE-9 Cascavel: O Lendário Cavalo de Aço da Engesa que Marcou a História Militar Brasileira

Tripulação: 3 (Comandante, Atirador e Motorista)
Peso vazio: 10900Kg.
Sistema de tracção: Tração 6 X 6, Boomerang
Tanque de combustível: 390 Litros

Função principal: Anti-tanque
Cadência de tiro: 6 disparos p/min (max)
Comprimento da peça (cano): 3560mm /
Velocidade do projectil: 900 metros/s (max)

Comprimento: 1263 mm
Ação: por gás, culatra aberta
Cadência de tiro: 650 - 1000 tpm
Velocidade de saída: 840 m/s
Alcance efetivo: 800 m
Alcance máximo: 1800 m (com tripé)
Sistema de suprimento:
Cinto de munição desintegrável M13.
Mira: alça e massa de mira regulável.
O EE-9 foi um enorme sucesso de exportação e foi vendido para a Bolívia, Burkina Faso, Chade, Chile, Colômbia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irã, Iraque, Líbia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunísia, Uruguai e Zimbabwe, além de outros países não referidos. No total foram fabricados 1.738 destes veículos.
O Cascavel, é um veículo de reconhecimento e foi feito para poder ser "incrementado" à medida do cliente, podia ser armado, por exemplo, com telêmetro a LASER, manga de supressão de fumaça, sistema eletrônico de controle de tiro, entre outras sofisticações para a altura (anos 1980). Ainda se encontra em serviço em vários países e decorre neste momento um programa de modernização dos EE-9, bem assim como dos EE-11, que lhes permitirá continuar ao serviço pelo menos até á segunda década do século XXI.
Foram fabricados ao todo 1738 veículos, 409 para o Brasil. As outras unidades foram exportadas para Bolívia, Burkina Faso, Chade, Chile, Colômbia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irã, Iraque, Líbia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunísia, Uruguai e Zimbabwe.
Com alta velocidade e boa direção em estradas pavimentadas, esse carro foi muito requisitado na Guerra do golfo. O Exército Brasileiro está desenvolvendo um programa de revitalização destes veículos, de modo a estender sua vida útil.

Quer os carros Urutu, quer os Cascavel, foram sucessos de vendas no mercado internacional de armamentos, onde o seu principal argumento de vendas foi a simplicidade de operação e manutenção, conjugada com um preço mais baixo que alguns dos seus congêneres.
Com base nesta plataforma foi ainda desenhado o veículo Sucuri-I, armado com um canhão de 105mm para a função antitanque, cujo projeto evoluiu posteriormente para o Sucuri-II, o qual já se afastava consideravelmente da sua matriz original. Este veículo não chegou porém a entrar em produção.

Tiro completo,, engastado, com granada de alto explosivo, traçante.
EMPREGO
Contra pessoal ou alvos leves
Tiro completo, engastado, com granada inerte, traçante.
EMPREGO
Exercício
Tiro completo, engastado, com granada fumígena incendiária, traçante.
EMPREGO
Fumígena, incendiária
Tiro completo, engastado, com granada de alto explosivo plástico, traçante.
EMPREGO
Contra blindagens leves, edificações, etc.

Designação Local:EE-9 Cascavel
Quantidade Máxima:409
Situação operacional: Em serviço
O EE-9 foi desenvolvido quase simultâneamente com o blindado de transporte anfíbio EE-11 Urutu, com o qual partilha grande parte dos sistemas. Os primeiros EE-9 foram equipados com uma torre com peça de 37mm, como a dos M-8 americanos ao serviço do exército brasileiro, sendo que posteriormente lhe foi adicionada a torre de 90m que equipou os AML Panhard franceses. Mais tarde a peça de 90mm seria completamente nacionalizada e produzida no Brasil pela Engesa.

Designação Local:EE-9 Cascavel
Quantidade Máxima:364
Situação operacional: Em serviço
O Iraque foi o principal cliente do veículo de reconhecimento Cascavel, antes da primeira guerra no golfo que se seguiu à invasão do Kuwait. Os iraquianos utilizaram este veículo com sucesso no conflito contra o Irã e posteriormente na invasão do Kuwait. O Cascavel foi aliás o veículo mais visível numa das imagens mais conhecidas da invasão daquele pequeno país.
Durante a operação que levou à libertação do Kuwait vários foram destruídos pelos norte-americanos, para o que contribuiu a sua deficiente blindagem, mas também a utilização táctica que os iraquianos deram ao veículo.
Sendo essencialmente um carro de reconhecimento, ainda que poderosamente armado, ele tem a sua principal vantagem na sua elevada velocidade, que lhe permite quebrar o contato com o inimigo. Ora os iraquianos utilizaram o Cascavel como peça de artilharia fixa, enterrando o veículo. O objetivo dos iraquianos era o de proteger as laterais do Cascavel enterrando o veículo e oferecendo um alvo tão pequeno quanto possível. O Iraque também utilizou os Cascavel restantes durante a segunda guerra do golfo em 2003.
Em 2008, os militares norte-americanos recuperaram 35 unidades deste veículo e entregaram-nos ao novo exército iraquiano que os deverá utilizar em operações de vigilância e manutenção da ordem.

Designação Local:EE-9 Cascavel
Quantidade Máxima:200
Situação operacional: Desconhecido
A Líbia foi um dos primeiros países a adquirir este veículo blindado, e também a primeira a utiliza-lo do ponto de vista operacional, em confrontos fronteiriços com o Egito, em que foi utilizada a rapidez dos Cascavel, para cercar as tropas aerotransportadas egípcias com o superior poder de fogo dado pelos canhões de 90mm.
Embora não haja dados concretos, no início de 2006 estimava-se que ainda estivessem ao serviço metade dos Cascavel adquiridos. Um dos problemas do Cascavel continua a ser a deficiente proteção do motor contra a areia do deserto.

Designação Local:EE-9 Cascavel Mk.IV
Quantidade Máxima:126
Situação operacional: Em serviço
Grande parte dos EE-9 Cascavel da Colômbia ainda estão ao serviço. Cerca de 1/3 deles foram modernizados e existem planos para proceder à modernização de um número não discriminado.
Além da encomenda inicial, foram recebidas mais algumas unidades.

Designação Local:EE-9 Cascavel
Quantidade Máxima:124
Situação: Em serviço
Um dos países a utilizar maior quantidades de veículos Cascavel, que foram utilizados nos anos 1990, juntamente com a frota de tanques AMX-30 do país. A frota de carros Cascavel, foi considerada em muito bom estado de conservação durante os anos 1990 e em 2006 ainda se encontra ao serviço.

Burkina Faso : 2
Chile : 80 (aposentado)
República Dominicana : 20
Equador : 50
Guiana : 6
Irã : 189 (A maioria deles capturado na Guerra Irã-Iraque )
Paraguai : 28
Qatar : 30
Suriname : 45
Tunísia: 24
Zimbabwe : 90

EE-9 Cascavel MK II - Versão melhorada com um canhão de 90mm
EE-9 Cascavel 3 - Versão com transmissão aperfeiçoada
EE-9 Cascavel 4 - Versão final com motor melhor e ótica noturna melhorada




































⚔️ EE-9 Cascavel: O Lendário Cavalo de Aço da Engesa que Marcou a História Militar Brasileira
No auge da indústria de defesa nacional, no final do século XX, o Brasil surpreendeu o mundo com um veículo que se tornou símbolo de tecnologia, mobilidade e orgulho nacional: o EE-9 Cascavel . Desenvolvido pela Engesa (Empresa General de Sistemas SA), este carro de combate sobre rodas se destacou não só no Exército Brasileiro, mas também em mais de 15 países ao redor do mundo.
Conhecido por sua velocidade, eficiência em terrenos difíceis e baixo custo operacional, o Cascavel é um marco na história da engenharia militar brasileira.
O que é o EE-9 Cascavel?
O EE-9 Cascavel é um veículo de reconhecimento blindado sobre rodas (6x6) , projetado para operações de longo alcance, patrulhamento tático e combate leve. Com sua torre giratória e canhão principal, era capaz de enfrentar tanques mais pesados em situações de emboscada ou combate móvel.
Lançado em **19701970 , o Cascavel foi um dos primeiros grandes sucessos da indústria de defesa nacional e ajudou a colocar o Brasil no mapa dos exportadores de equipamentos militares.
Principais Características Técnicas
- Tripulação : 3 (comandante, artilheiro e motorista)
- Motor : Detroit Diesel 6V-53T (300 cv)
- Transmissão : Automática (Allison)
- Velocidade máxima : 100 km/h (em estrada)
- Autonomia : até 800 km
- Suspensão : hidropneumática, com excelente mobilidade em terrenos acidentados
- Blindagem : proteção balística leve (resistente a tiros de fuzil e fragmentação)
- Armamento principal :
- Versão padrão: canhão de 90 mm (capaz de penetrar tanques de médio porte)
- Metralhadora coaxial de 7,62 mm
- Em versões posteriores: opção de canhão de 76
- Configuração : 6x6 (seis rodas motrizes)
Um Sucesso de Exportação
O Cascavel não foi apenas adotado pelo Exército Brasileiro , mas também exportado
- Iraque
- Nigéria
- Colômbia
- Venezuela
- Arábia Saudita
- Malásia
- Chile
- Peru
Durante a Guerra Irã-Iraque , por exemplo, Cascavel foi amplamente utilizado e ganhou destaqueleve, rápido e letal
Legado da Engesa
A Engesa foi uma das maiores empresas de defesa do Brasil nos anos 1970 e 1980. Além do Cascavel, desenvolveuEE-11 Urutu (veículo de transporte de tropas), criando uma família completa de v
Apesar de ter entrado no colapso na década de 1990 por questões financeiras e políticas, o legado da Engesa permanece vivo. O Cascavel é lembrado como um exemplo de inovação nacional , mostrando que
Cascavel Hoje: Um Clássico em Serviço
Mesmo com mais de 50 anos desde seu lançamento, o EE-9 Cascavel ainda está em operação em alguns países — uma prova de sua durabilidade e eficiência. No Brasil, o Exército já foi substituídoVBTP-MR Guarani , mas muitas unidades ainda utilizam o veículo em funções secundárias ou treinamento.
Além disso, o Cascavel é uma atração constante em desfiles militares, museuverdadeiro ícone nacional .
Curiosidades sobre o Cascave
🔹 O nome "Cascavel" vem da cobra peçonhenta, simbolizando velocidade, precisão e perigo . 🔹 Foi o primeiro carro de combate sobre rodas brasileiras a ser exportado em larga escala. 🔹Sua suspeita
🔹 Em missões de reconhecimento, poderia operar dias sem apoio logístico.
Conclusão
O **EE-9EE-9 Cascavel é muito mais do que um veículo militar — é um símbolo de um tempo em que o Brasil acreditou na indústria nacional e ousava competir com potências globais em tecnologia de defesa
Hoje, ele vive como um clássico, mas sua influência ainda ecoaleve, rápido e eficaz — continua vivo nas f
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