TRANSPORTES DO MUNDO TODO DE TODOS OS MODELOS: VBTP-MR Guarani: O Novo Pilar da Força Terrestre Brasileira

28 agosto 2025

VBTP-MR Guarani: O Novo Pilar da Força Terrestre Brasileira

 

VBTP-MR Guarani: O Novo Pilar da Força Terrestre Brasileira


VBTP-MR GUARANI.
 O futuro da mobilidade do exército brasileiro



FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 105 Km/h.
Alcance Maximo: 600 Km.
Motor: Motor Iveco Cursor 9 com 383 hp movido a diesel.
Peso: 17,5 Toneladas (preparado para operação amphibia.
Comprimento: 6,91 m.
Largura: 2,7 m
Altura: 2,3 m.
Tripulação: 3+8 soldados equipados.
Inclinação frontal: 60º
Inclinação lateral: 30º
Passagem de vau: Anfíbio.
Obstáculo vertical: 0,5 m
Trincheira: 1,3 m.
Armamento: Metralhadora FN Mag cal 7,62X51 mm; um lançador automático de granadas LAG-40 de 40 mm; uma metralhadora M-2HB cal .50 (12,7 mm); Uma torre UT-30BR com um canhão de 30 mm mais uma metralhadora em calibre 7,62X51 mm coaxial; um canhão LCTS-90 em calibre 90 mm; um morteiro pesado em calibre 120 mm.


O exército brasileiro, como todas as forças armadas do Brasil, carece de modernos meios de combate para suas atribuições. Esta afirmativa não é nenhuma novidade para os poucos patriotas que acompanhar a agonia em que se encontra nossa força terrestre quando tratamos de seus meios de combate. A situação chegou a ser tão explicita que o governo brasileiro acabou sendo forçado (digo forçado, pois é claro e flagrante a total falta de sensibilidade dos péssimos políticos brasileiros diante da grave situação militar brasileira) a tomar alguma providência para amenizar este quadro. Um dos muitos equipamentos do exército brasileiro que está em péssima situação é o famoso veículo blindado de transporte de tropas EE-11 Urutu, cuja empresa fabricante, Engesa, faliu em outubro de 1993, causando alguma dificuldade párea executar a manutenção dos velhos Urutus. Além disso, a blindagem do Urutu se mostrou fraca e podia ser penetrada por tiros em calibre 7,62X51 mm perfurantes de blindagem, como foi demonstrado na missão brasileira no Haiti, onde ocorreu eventos deste tipo. Assim, estava claro que era fundamental ao exército brasileiro adquirir um novo blindado de transporte de tropas que pudesse dar a mobilidade e segurança aos soldados no campo de batalha moderno. Aproveitando o momento de se adquirir este novo veículo, o exercito determinou alguns outros requisitos que tornará o novo blindado, um produto que possa ter sucesso no mercado internacional, também..

A empresa escolhida pelo exercito para fornecer este novo blindado foi a Iveco Veículos de Defesa, uma empresa do grupo Fiat e o veiculo passou a se chamar VBTP-MR (veículo Blindado de Transporte de pessoal media de Rodas) e foi nomeada “Guarani” em uma votação aberta ao publico. A encomenda feita pelo governo brasileiro foi de 2044 veículos Guarani em varias versões que devem ser entregues até 2030.
O Guarani é, evidentemente, fortemente baseado em um outro produto da Iveco, o SuperAV, um blindado 8X8 desenvolvido antes do programa brasileiro. Esse é um dos principais motivos da rapidez com que este programa foi levado a cabo. 
O Guarani possui a mesma configuração do Urutu, ou seja 6X6 e seu motor, é o Iveco Cursor 9 turbo diesel, que fornece 383 Hp de força ao veículo. Assim, o Guarani, poderá rodar a 105 km/h em estradas. O Guarani é totalmente anfíbio e quando na água, pode navegar a 9 km/h.



O guarani está equipado com uma blindagem leve, capaz de proteger ele contra disparos de todos os tipos de projéteis em calibre 7,62X51 mm (inclusive, perfurantes de blindagem) e fragmentos de granadas. Seu assoalho foi projetado com forma em “V” para dissipar detonações de minas terrestres e IEDs (explosivos improvisados) que já causaram centenas de mortes e muita destruição em blindados convencionais no Iraque e Afeganistão. A capacidade de proteção NBC (nuclear, bacteriológico e químico) é um opcional e não vem de série.
Como o projeto do Guarani segue a tendência de praticamente todos os novos projetos em blindados, ele terá uma modularidade que lhe será muito útil para adaptação de placas de blindagem extra, reforçando sua capacidade a níveis bem mais resistentes, caso seja necessário, além de se poder integrar diversos armamentos de vários tipos. 

O armamento da versão básica será uma metralhadora M-2 em calibre.50 (12,7 mm), porém diversas torres controladas remotamente e armadas com metralhadoras 7,62X51 mm, lança granadas de 40 mm,, e metralhadora pesada em calibre 12,7 mm, também podem ser instaladas facilmente no Guarani. Muitas unidades dele estarão armadas, porém, com uma torre retrátil UT-30BR, desenvolvida pela Elbit System, de Israel, que possui um canhão de ATK de 30 mm e uma metralhadora coaxial de 7,62X51 mm e um sensor óptico para uso do comandante do veículo e outro para o artilheiro. Além disso, há sistemas de defesas como um alerta de laser LWS que avisa o comandante quando o veiculo estiver sendo iluminado por um designador de alvos a laser.
Esta torre tem proteção blindada padrão STANAG 4569 nível 2, capaz de proteção contra disparos de projéteis em calibre 7,62X39 mm (como dos AK-47), porém esta proteção pode ser ampliada para nível 4 e “segurar” impactos de projéteis de metralhadoras pesadas em calibre 14,5X114 mm.

O Guarani básico, para transporte de tropas terá capacidade de transporte de 3 tripulantes mais 8 soldados totalmente equipados dispostos numa cabine mais espaçosa que a do Urutu, dando melhor conforto para os militares.
Uma das versões que o Guarani terá será um veículo de reconhecimento, que substituirá os atuais veículos cascavel, e será armado com um canhão LCTS 90 em calibre 90 mm. Esta versão manterá a configuração 6X6 original do Guarani.
O Guarani é uma solução para substituir o velho Urutu e os veículos de reconhecimento Cascavel, que já passaram da hora de serem aposentados devido a obsolescência destes antigos projetos. Hoje, ambos os veículos que serão substituídos pelo Guarani só servem para desfilar em festas de 7 de setembro, pois na prática são fracos e mal equipados. A quantidade de 2044 unidades adquiridas é um excelente numero para um exército com a grande responsabilidade de defender este território gigante que é o Brasil.



Noticias

Começou a fabricação do primeiro protótipo de blindados de transporte de pessoal, conhecido como VBTP-6X6 MR (Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Média sobre Rodas) e deverá ser entregue ao Exército Brasileiro no fim de 2009, de acordo com fontes da empresa italiana responsável, a IVECO Veículos.
A empresa disse que o protótipo vai passar por uma extensa e cuidadosa análise programada pelo EB, e se aprovado, os primeiros 16 veículos serão entregues durante 2011, segundo o Jane’s Defense Weekly. 
O VBTP-MR é uma nova concepção, com base nas características da família IVECO Puma em serviço no Exército Italiano.
Este projeto, inicialmente denominado Urutu III, apresenta um blindado sobre rodas 6 × 6 e 8 × 8, em diferentes configurações.
O atual contrato entre o Exército Brasileiro e a Iveco termina em 2011, mas espera-se que seja seguido por outra produção em série, com entregas de até 50 veículos por ano.
































O VBTP-MR Guarani é muito mais do que um veículo blindado. É um símbolo de modernização, soberania tecnológica e capacidade industrial do Brasil . Sucessor direto do lendário EE-11 Urutu , este blindado representa a nova geração da mobilidade militar brasileira — projetado para operar em qualquer terreno, proteger suas tripulações com tecnologia de ponta e conectar-se ao futuro da guerra digital.

Desenvolvido pela Iveco Defense Vehicles em parceria estratégica com o Exército Brasileiro , o Guarani é o resultado de um projeto de ambição nacional: equipar as forças terrestres com um veículo moderno, produzido no Brasil, por brasileiros e para o Brasil .


Um Projeto Estratégico de Defesa Nacional

O programa do VBTP-MR (Veículo Blindado de Transporte de Pessoal – Médio sobre Rodas) faz parte do Programa Estratégico de Produtos de Defesa (PEPD) , lançado pelo Ministério da Defesa para reduzir a dependência de importações e fortalecer a indústria nacional de defesa.

O contrato foi assinado em 2010 , com a produção centralizada na fábrica da Iveco em Sete Lagoas (Minas Gerais) . Mais de 70% dos componentes são nacionais , envolvendo uma cadeia de centenas de empresas brasileiras — desde fornecedores de blindagem balística até desenvolvedores de sistemas eletrônicos e comunicações táticas.

O nome "Guarani" homenageia um dos povos indígenas mais emblemáticos do Brasil, simbolizando raízes, resistência e identidade nacional - valores que ecoam na missão do veículo: proteger a pátria com força, dignidade e autonomia.


Características Técnicas: Potência, Proteção e Mobilidade

Tipo
VBTP-MR (6x6 ou 8x8)
Fabricante
Veículos de Defesa Iveco (Brasil)
Ano de entrada em serviço
2014
Tripulação
2 (motorista e comandante)
Capacidade de tropa
8 a 10 soldados
Peso operacional
19 a 22 toneladas (com blindagem modular)
Motor
Iveco Tector 8.7L, 6 cilindros, 420 cv
Transmissão
Automática ZF 6HP602
Velocidade máxima
108 km/h (estrada)
Alcance
800 km
Capacidade de anfíbia
Sim — propulsão por hidrojato traseiro
Blindagem
STANAG 4569 Nível 3 (7,62 mm AP) e antiminas Nível 3a/3b
Sistema de Comando
Integrado aoSISFRONe ao sistema C4I do Exército

Tecnologia de Combate do Século XXI

O Guarani foi projetado para enfrentar os desafios do território brasileiro — da floresta densa da Amazônia às pantaneiras, das estradas precárias do Nordeste às operações urbanas complexas.

Seus diferenciais incluem:

  • Plataforma modular : permite conversão rápida entre funções
  • Suspensão hidropneumática avançada : alto desempenho em terrenos irregulares
  • Sistema CBQ : proteção contra agentes químicos, biológicos e nucleares
  • Conectividade tática : integrado ao sistema de comando e controle do Exército (C4I)
  • Baixa assinatura térmica e acústica : dificulta a detecção por sensores inimigos
  • Cabine com absorção de energia : maior sobrevivência em emboscadas com minas

Uma Família de Veículos de Combate

O Guarani não é um único veículo — é uma plataforma multipropósito , com diversas variantes especializadas:

6x6 e 8x8
Transporte de tropas em diferentes níveis de proteção
VBCI
Veículo de Combate de Infantaria (torre REMAX II, canhão 30 mm)
VBCOAP
Comando e controle operacional
Ambulância de Combate
Evacuação médica em zona de conflito
Recuperação
Resgate e apoio logístico em campo
Morteiro
Apoio de fogo indireto (81 mm ou 120 mm)
Anti-tanque
Mísseis MAX 1.3 ATGM (anti-carro)
Reconhecimento
Sensores e vigilância tática

Essa flexibilidade faz do Guarani o eixo central da futura brigada integrada do Exército Brasileiro.


Em Operação: Protegendo o Território Nacional

O Exército prevê a aquisição de 2.044 unidades até 2035. Hoje, o Guarani já está em serviço ativo em:

  • Brigadas de Infantaria Blindada
  • Fronteiras Integradas ao SISFRON
  • Missões de paz da ONU
  • Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)

Sua capacidade anfíbia é um trunfo estratégico: pode atravessar rios, pântanos e zonas alagadas sem preparação — essencial para um país com 16.886 km de fronteiras terrestres e vastas áreas de difícil acesso.


Um Marco da Indústria Nacional de Defesa

O Guarani é um projeto de soberania estratégica . Além de modernizar o Exército, ele:

  • Fortalece a cadeia de defesa nacional
  • Geração de milhares de talentos
  • Desenvolver tecnologia de ponta no Brasil
  • Abre o caminho para exportações futuras

Países da América Latina, África e Sudeste Asiático já demonstraram interesse no veículo — um sinal de que o Brasil pode, sim, competir no mercado global de defesa.


Do Urutu ao Guarani: A Evolução do Blindado Brasileiro

O Urutu foi o orgulho de uma geração que provou que o Brasil poderia construir seus próprios blindados. O Guarani é a resposta de uma nova era: um Brasil que integra, inova e lidera .

É um veículo feito para o futuro:

  • 🔹 Digital
  • 🔹 Conectado
  • 🔹 Protegido
  • 🔹 Nacional em essência

Mais do que metal e motor — o Guarani é força, tecnologia e soberania em movimento .


📌Você já viu um Guarani em ação? Acredita que o Brasil deve apostar na indústria de defesa como vetor de desenvolvimento? Comente! Se gostou, compartilhe com quem se importa com a segurança e o futuro do país. Assine o blog para receber conteúdos sobre tecnologia, defesa e inovação brasileira.



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