TRANSPORTES DO MUNDO TODO DE TODOS OS MODELOS: setembro 2025

26 setembro 2025

A-12 São Paulo

 

A-12 São Paulo




C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 27.307 ton (padrão), 32.780 (carregado).
Dimensões: 265 m de comprimento, 51.20 m (convôo) ou 31.72 (casco) de boca e 8.60 m de calado.
Propulsão: Vapor; 6 caldeiras La Valle de 45 kg/cm2 a 450º C, 4 turbinas a vapor Parsons gerando 126.000 shp, acopladas a 2 eixos.
Energia Elétrica: 2 turboalternadores de 2.000 Kw e 6 geradores diesel de 2.000 Kw.
Velocidade: máxima de 32 nós.
Raio de Ação: 7.500 milhas náuticas à 18 nós ou 4.800mn à 24 nós; e 60 dias de autonomia.
Armamento: 2 Canhões Bofors 40mm Trinity Mk 3 Calibre: 40mm/Alcance: 10Km,
16 Misseis Aspide - 2000 Alcance: 22km
Sensores:  1 radar de vigilância aérea DRBV-23B; 1 radar de vigilância combinada (aérea e de superfície) DRBV-15; 2 radares aéreos DRBI-10 3D; 1 radar de navegação Decca TM-1226; 1 radar de navegação Kelvin Hughes Type 1006; 1 radar de aproximação para pouso NRBA-51; 2 radares de direção de tiro DRBC-32C; TACAN SRN-6; MAGE ARBR-16 e ARBR-17; CME ARBB-33.
Sistema de Dados Táticos: SENIT 8.01, e AIDCOMER (AIDe de COmmandement à la MER), um sistema de C3 a nível de Força-Tarefa. SICONTA Mk-IV.
Aeronaves: 14 caças AF-1A Skyhawk, 8 helicópteros A/S SH-3A/B Sea King, 2 helicópteros de emprego geral UH-12/UH-13 Esquilo e 3 helicópteros de transporte UH-14 Super Puma.
Equipamento de Aviação: Convés de vôo com 257 de comprimento, com pista em angulo de 8 graus, 165.5 metros de comprimento 29.5 de largura, e parte de avante do convôo com 93 metros de comprimento por 28 metros, numa superfície total de 8.800 m2. Hangar com 180 metros de comprimento, 22 a 24 de largura e 7 de altura, numa superfície total de 3.300 m2, equipado com dois elevadores, um central 17 m x 13 e um lateral de 16 m x 11 m com capacidade para levantar uma aeronave de 15 toneladas em 9 Segundos. Duas catapultas a vapor Mitchell-Brown BS-5 de 50 metros, capaz de lançar aeronaves com peso entre 15-20 toneladas a 110 nós, uma instalada avante e a outra no convés em angulo, um espelho modelo OP3, uma grua com capacidade para 15 toneladas e 4 cabos de parada. Pode transportar 3.000 m3 de combustível de aviação e 1.300 toneladas de munições.
Código Internacional de Chamada: PWSP
Tripulação: 1920 homens, sendo 64 oficiais, 476 sargentos e 798 cabos e marinheiros, mais 582 no Grupo Aéreo.

D a t a s

Batimento de Quilha: 15 de fevereiro de 1957
Lançamento: 28 de julho de 1960
Incorporação (MN): 15 de julho de 1963
Baixa (MN): 15 de novembro de 2000
Incorporação (MB): 15 de novembro de 2000

Embora ja operasse porta-aviões desde os anos 60, a marinha do Brasil, só atingiu a maioridade, no que respeita á operação de porta-aviões, com a aquisição do antigo porta-aviões frances, Foch, da classe Clemanceau

 Este navio, que em França foi basicamente utilizado como porta-helicópteros, foi favorecido por esse facto, não apresentando tanto desgaste quanto o seu irmão mais velho. De qualquer maneira, com a transferência os sistemas defensivos do navio foram retirados, até porque não seriam compatíveis com sistemas idênticos operados pela marinha brasileira. As peças DCN de 100 Creussot Loire (o navio tinha inicialmente oito e depois viu o seu numero reduzido a quatro) ou os lançadores de misseis anti-aéreos e os seus respetivos sistemas de controle de tiro foram removidos antes da entrega.

Desta maneira, o Brasil acabou recebendo um navio desarmado e com pouco valor militar
 Como é evidente o Brasil também não comprou nenhum dos aviões franceses que tradicionalmente operavam desde a coberta destes aviões, optando por adquirir um lote de aviões A-4 Skyhawk de fabrico norte-americano e propriedade do Koweit.


 


Estes aviões, podem ser considerados ultrapassados, mas em contrapartida têm uma vida útil considerável pela frente e podem servir para a marinha brasileira "entrar" da forma mais fácil na operação de aviões de combate de asa fixa embarcados.
A modernizaçõ das aeronaves foi aliás contratada com a brasileira Embraer.

A marinha brasileira iniciou então todo um trabalho de adaptação e criação de novos conceitos e tácticas cujo desenvolvimento será necessário no sentido de garantir a continuação desta arma na marinha.

Modernização do São Paulo



A modernização do São Paulo tem no entanto enfrentado problemas, atrasos e aparentes mudanças de rumo.
O navio adquirido ainda no século XX completou já 10 anos como propriedade da marinha brasileira e continua sem praticamente ter estado ao serviço, senão por muito curtos periodos de tempo, normalmente entre reparações.
A oportunidade para efectuar reparações adicionais, tem aparecido regularmente e à medida que vão sendo feitas reformas, aparecem com regularidade novos problemas até então não detetados, que levam a mais reparações e naturalmente a mais atrasos.




A modernização das aeronaves Skyhawk foi programada, e os sistemas de combate do navio foram modificados e actualizados de forma a garantir a sua compatibilidade com os de outros navios da marinha do Brasil, nomeadamente através da instalação do sistema Siconta-Mk.4. Uma das catapultas foi reforçada para permitir a utilização de todas as catapultas na sua capacidade máxima (20t) em caso de necessidade.

Também existem informações que indicam que a marinha do Brasil está a procurar modernizar aeronaves Tracker, para utilização como aeronave de transporte.
Especula-se sobre a possibilidade de haver estudos para o desenvolvimento de uma versão modificada desta aeronave para utilização como radar aerotransportado, mas até ao momento tal possibilidade não passa de rumor não confirmado.
As aeronaves Skyhawk são especializadas para ataque e o São Paulo não pode operar nenhum caça supersonico moderno, porque as catapultas são insuficientes para isso.


Problemas 

A não existência de um sistema de defesa aérea é outro calcanhar de Aquiles do navio.
Em todas as marinhas, os porta-aviões são os mais importantes navios da uma esquadra e tudo é feito para os proteger.
Mas o São Paulo está praticamente desarmado, os aviões não são capazes de defender o navio e a marinha brasileira não possui navios de defesa aérea ou com capacidade efetiva de defesa aérea.
A utilização do sistema Siconta Mk.4, permitirá a instalação de sistemas de defesa mas apenas pequenos mísseis anti-aéreos de curto alcance foram instalados. Em teoria será possível instalar sistemas mais sofisticados, ainda que não possam resolver completamente o problema da defesa do navio.



Os críticos do São Paulo apontam a já relativamente avançada idade, como fator negativo. O São Paulo está em reparações há muitos anos e aparentemente terá que continuar em sucessivas reparações até 2025, ano que é normalmente apontado como limite para a sua operação na marinha. Segundo esses mesmos críticos, o São Paulo é o maior fiasco da história da marinha brasileira e sairá de serviço, sem nunca ter entrado de fato ao serviço.





Porém, apesar das críticas, em Junho de 2011 o navio aparentava preparar-se para entrar ao serviço em meados de 2011, embora seja necessário decorrer um periodo de 12 a 24 meses para formação, e mais um periodo de paragem até que o São Paulo seja considerado operacional para alguma funçao. Está disponível um numero reduzido de aeronaves Skyhwak das mais antigas e o fabricante Embraer ainda não entregou nenhuma aeronave modernizada.

Se ficar operacional o São Paulo será um navio importante no contexto sul-americano, com um considerável valor militar, ainda que os seus sistemas de armas sejam relativamente ultrapassados.
O São Paulo deverá servir como plataforma de treino para aviação de combate de asa fixa. Em termos operacionais ele terá capacidade para voltar a efectuar o mesmo tipo de missões que eram desempenhadas pelo antigo A-11 «Minas Gerais».

A-11 Minas Gerais

 

A-11 Minas Gerais



C a r a c t e r í s t i c a s

Batimento de Quilha: 16 de novembro de 1942
Lançamento: 23 de fevereiro de 1944
Incorporação (RN): 15 de janeiro de 1945
Baixa (RN/RAN): 13 de agosto de 1955
Incorporação (MB): 6 de dezembro de 1960
Baixa (MB): 9 de outubro de 2001

Deslocamento: 15.890 ton (padrão), 19.890 (carregado).
Dimensões: 211.25 m de comprimento, 36.44 m (convôo) ou 24.50 (casco) de boca e 7.15 m de calado.
Propulsão: Vapor; 4 caldeiras Admiralty de 28 kg/cm3 a 700º C, 2 turbinas a vapor Parsons gerando 42.000 shp, acopladas a 2 eixos.
Energia Elétrica: 2 geradores diesel de 1000 kw e 1 de 600 kw e turbo-alternadores.
Velocidade: máxima de 23 nós, de cruzeiro 18 nós.
Raio de Ação: 12.000 milhas náuticas à 14 nós ou 6.200 mn à 23 nós.
Combustível: 3.200 tons e 98.000 de combustível de Aviação.
Armamento: 3 lançadores duplos de mísseis de defesa de ponto Mistral (sistema SIMBAD).
Sensores: 1 radar de vigilância aérea SPS-40B; 1 radar de vigilância combinada (aérea e de superfície) Plessey AWS-4; IFF; 2 radares de navegação Terma Scanter MIL-PAR; 1 radar de aproximação para pouso Terma GSA e MAGE Racal Cutlass B-1.
Aeronaves: 4 a 8 helicópteros A/S SH-3A/B Sea King, 2 helicópteros de emprego geral UH-12/UH-13 Esquilo e 3 helicópteros de transporte UH-14 Super Puma.
Equipamento de Aviação: Convés de vôo com 210.3 de comprimento e 36.4 de largura, com pista em angulo de 8.5 graus. Hangar com 135.6 metros de comprimento, 15.8 de largura e 5.3 de altura, equipado com dois elevadores centrais para aeronaves de 13.7 m x 10.4 m e capacidade de carga de 20 toneladas. Catapulta a vapor MacTaggart Scott C-3 capaz de lançar aeronaves com peso máximo de 15 toneladas, à 110 nós e aparelho de parada Mk 12.
Código Internacional de Chamada: PWMG
Tripulação: 1000 homens, mais 350 no Grupo Aéreo.

Obs: Características de 1998.
Lançado à água em 1945 como «HMS Vengeance», o porta-aviões Minas Gerais, foi adquirido à Grã Bretanha em 1957. Ele era um dos porta-aviões da classe Colossus.
Construido como porta-aviões ligeiro ele não dispunha de catapulta aquando da sua construção.
Depois de adquirido pelo Brasil, o Minas Gerais foi enviado para a Holanda onde foi submetido a uma grande reconversão. Aí, foi-lhe adicionado um convés de voo em angulo de 8.5 graus e uma catapulta a vapor para permitir o lançamento de aeronaves mais pesadas (até 13.640kg)..


H i s t ó r i c o

O Navio Aeródromo Ligeiro Minas Gerais - A 11, ex-HMS Vengeance - R 71, foi o terceiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado das Minas Gerais. Foi construído pelo estaleiro Swan Hunter, em Wallsend-on-Tyne, Reino Unido. Foi adquirido junto a Royal Navy em 13 de dezembro de 1956, por custo estimado na época em £1.100.000. Foi incorporado em 6 de dezembro de 1960, em cerimônia realizada em Rotterdam. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Hélio Leôncio Martins.


Informação genérica:
A classe de porta-aviões «Colossus» tem origem no plano de construções navais de tempo de guerra dos britânicos durante a II Guerra Mundial.
Foi a mais numerosa familia de porta-aviões da Grã Bretanha e foram construidas trezes unidades.
Trata-se de uma classe constituida por duas séries. A primeira, que é conhecida como Vengeance é ligeiramente diferente com algumas alterações relativamente ao layout interno, mas basicamente trata-se do mesmo navio.

Os navios da classe foram os seguintes:
Grã Bretanha
HMS Glory
HMS Ocean
HMS Theseus
HMS Triumph
HMS Venerable [1]
HMS Vengeance [2]
HMS Hercules [3]
HMS Leviathan
HMS Majestic
HMS Powerfull
HMS Terrible
Canadá
HMCS Magnificent
HMCS Warrior [4]

[1] Transferido para a Holanda e posteriormente para a Argentina (Veinticinco de Mayo)
[2] Emprestado à Austrália e transferido para o Brasil como Minas Gerais
[3] Transferido para a Índia como Vikrant.
[4] Transferido para a Argentina como Independencia.


Embora fosse um navio convencional, ele foi utilizado pela marinha brasileira muito mais na função de arma anti-submarina, como base para aeronaves adaptadas para a luta anti-submarina.
O navio estava normalmente equipado com 6 a 8 aeronaves S-2E Tracker, 4 helicópteros SH-3D Seaking, dois Bell 206B, 2 SA.530 Esquilo.




O Minas Gerais serviu durante praticamente toda a sua vida operacional como navio anti-submarino, e não como porta-aviões convencional para utilização com aviões de ataque, ao contrário do que fez a vizinha Argentina com navios do mesmo tipo.
Entre 1976 e 1981 o navio foi mais uma vez objecto de uma modernização, desta vez para subsituir sistemas de comunicações que passou a permitir uma ligação entre o porta-aviões e as fragatas da classe Niterói, incorporadas à marinha brasileira nos anos 70.


Só no final dos anos 90, foram feitos testes com aeronaves Skyhawk, que chegaram a operar a partir do navio.
Mas a aquisição pelo Brasil do porta-aviões Foch (A-12 São Paulo), muito maior e melhor equipado, apressou a retirada do Minas Gerais.



Um grupo de entusiastas britânicos ainda tentou salvar o navio para o transformar num museu (tratava-se do último navio da classe Colossus ainda em funcionamento) mas não teve sucesso.
O Minas Gerais foi posteriormente vendido para sucata e desmanchado na Índia.

















22 setembro 2025

HM-1 Pantera (AS565 Panther) — O “Gato de Aço” da Aviação do Exército Brasileiro

 

HM-1 Pantera (AS-565 Panther)


AS-565 Panther


FICHA TÉCNICA

Designação Local:AS365-K / HM-1
País: Brasil
Qtd: Max/inicial:36 
Em serviço:34
Comprimento: 11.6 M
Envergadura: 11.9 M
Altura: 3.9
Motores: 2 x motores TURBOMECA/SAFRAN Arriel 1M1
Potência total: 1566 HP/CV
Peso vazio: 2255 Kg
Peso máximo/descolagem: 4250 Kg
Numero de suportes p/ armas: 0
Capacidade de carga/armamento: 1600 Kg
Tripulação : 2
Passageiros: 8 a 10
Velocidade Maxima: 296 Km/h
De cruzeiro: 230 Km/h
Autonomia standard /carregado : 650 Km
Autonomia máxima / leve 875 Km.

Canhões: - 1 x 20mm M-621 (Calibre: 20 )

O AS 565 é um helicoptero ligeiro multi-funções, versão militar da aeronave AS-365 Dauphin-2, que por sua vez é uma versão do anterior Dauphin-1 monomotor.

O seu primeiro voo ocorreu em 1984 e começou a ser produzido em 1986. Existem duas versões do Panther militar. Uma versão para o exército e uma versão para a marinha.
As pás das hélices podem ser dobradas, e removidas com facilidade.
A aeronave tem um grande numero de componentes em fibra de carbono e materiais plásticos compostos, de grande resistência e durabilidade.

 A versão naval chama-se MA/SA e está normalmente equipada com sistemas especificos para as necessidades navais, nomeadamente com sistemas que permitem a utilização de mísseis anti-navio de longo alcance.



Modernização


Primeiro helicóptero Pantera modernizado do Exército Brasileiro inicia testes de voo

O primeiro helicóptero Pantera HM-1 modernizado pela Helibras pertencente à frota da Aviação do Exército Brasileiro (AvEx) acaba de iniciar os voos correspondentes ao programa de ensaios da nova configuração. Designado Pantera K2 pela empresa, a entrega dessa primeira aeronave do modelo esta prevista para acontecer no próximo mês de dezembro. Além de celebrar a implantação de um importante modelo de negócios, ou seja, o upgrade de aeronaves militares, conceito já adotado em diversos países, a empresa de Itajubá, MG, conclui também mais uma etapa do processo de capacitação de seus técnicos, condição que será importante para transformá-la em um dos pilares mundiais do grupo Eurocopter.

 No caso do contrato firmado entre a Helibras e o Exército Brasileiro, o helicóptero HM-1 modernizado que acaba de iniciar voos de testes é o primeiro de um total de 34 unidades que serão submetidas ao processo. Os aparelhos receberão uma nova cablagem, novo capô do motor, tela VEMD integrada a um novo glass cockpit, novo piloto automático de quatro eixos, novo motor Arriel 2C2CG capaz de desenvolver uma potencia máxima 40% maior do que o propulsor anterior, entrada de ar e radiador maiores e uma caixa de transmissão principal totalmente modernizada. Também contarão com novos radares meteorológicos e altímetros, modernos rádios de navegação e de comunicação, além de um novo rotor de cauda, aumentando significativamente a performance e a segurança de operação dessas aeronaves. A modernização do Pantera HM-1 para o padrão K2 possibilitará estender as vidas úteis desses helicópteros por mais 25 anos, sendo que o último deverá sair das linhas de montagem da empresa em 2021.

Marco Wagner, gerente do Programa Pantera K2 da Helibras, explica que após as fases que incluíram aperfeiçoamento do projeto preliminar e o detalhamento da nova configuração da aeronave, trabalho executado pelo centro de engenharia da Helibras, bem como o envio de engenheiros e mecânicos para a Eurocopter, na França, para participarem de treinamento “On The Job”, a empresa esta finalizando os estudos para certificação e qualificação, além da formação de pilotos e instrutores.


Segundo a Helibras, o projeto está proporcionando para a empresa um importante salto tecnológico, o qual juntamente com a fabricação do modelo EC725 e demais programas em andamento, levarão ao desenvolvimento e concepção do novo helicóptero brasileiro previsto para 2020.

“A parceria entre a Helibras e as Forças Armadas, construída a partir de uma visão de futuro, já está gerando benefícios para toda a sociedade, ampliando a malha industrial brasileira, além de ser um passo estratégico dentro do programa de expansão da empresa, já que traz o domínio de importantes tecnologias, oferecidas em um modelo de grande performance, como o caso da família Dauphin, da qual deriva à versão militar Pantera”, avalia Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.



Montados no Brasil pela Avibrás, em Minas Gerais, os Panther, são considerados no exército brasileiro como helicópteros de manobra, estando-lhes reservado o transporte de militares. Embora seja possível a instalação de uma metralhadora lateral de calibre 12,7mm colocada do lado esquerdo.
 O Brasil não usa o canhão de 20mm GIAT M621 utilizado por alguns exércitos.
 Os helicópteros brasileiros estão equipados com um motor MAKILA-I

EC-725 Caracal — O “Falcão” Blindado do Céu Brasileiro

 

EC-725 Caracal


EC-725 Caracal
helicóptero de transporte militar.

Função: helicóptero de transporte militar.
Fabricante: União Europeia Airbus Helicopters
Primeiro vôo: 27 de de Novembro de de 2000
Custo unitário: US $ 20 + milhões (2013 est).
Custo de manutenção: 6000 /h
Tripulação: 2 (1 piloto e copiloto 1) + 1 tripulação mecânico
Capacidade: 1 chefe da vara + 28 tropas ou 5.670 kg
Motor: 2 Motor Turbomeca Makila 2A (ou 2A1)
Tipo de Motor: turbina
Consumo: 800 litros de querosene por hora de voo
Número de lâminas Do rotor principal: 5

Dimensões
16,20 m Diâmetro do rotor
19.50 m comprimento
4,60 m altura

Massa
5330 kg vazio
5670 kg Carregado
11.200 kg máximo

Velocidade de cruzeiro: 285 km/h
Velocidade máxima: 324 km/h
Teto: 5030 m
Taxa de subida: 360 m / min
Raio de ação: 857 km
Armamento
Interno: 
2 Metralhadoras MAG-58 7,62 mm

Externo:
2 Casulos LAU-3 / A-19 foguetes 2,75 polegadas
2 Misseis Anti Navio Exocet AM39 (Versão naval)


Unidades Operacionais:
Força Aérea Brasileira 
H -36 Caracal: 18  unidades

Marinha do Brasil
UH -15 Super Cougar: 16 unidades

Exercito Brasileiro 
HM - 4  Jaguar : 16 unidades


EC725 e a mais recente evolução da família de bimotor da classe de 11 toneladas, foi desenvolvido na década de 1990, a pedido dos militares franceses, inicialmente, para atender à necessidade de ter uma máquina moderna de transportar para missão CSAR (busca e salvamento em combate) da força aérea. O primeiro vôo foi realizado em novembro de 2000. Os acontecimentos de 11 de setembro de 2001  forçou o EC725 Caracal a atuar em cenários significativamente mais amplo entre todas as unidade de Forças Especiais francês e, em seguida, levou a sigla adicional HUS (helicóptero Unidades especiais).

O EC725 possui um rotor principal tipo Spheriflex cinco lâminas. Seu celular pode ser a versão curta ou longa. Ele pode ser alimentado de duas formas: ou o 2A Makila e 2A1.

Nome Civil deste Helicoptero é o AS332 L1 e  AS332 L2 . O AS332 L1 mudando distinguido por um rotor principal tipo Spheriflex e um rotor traseiro Spheriflex 4 lâminas, um motor mais potente (Makila 2A 2 140 hp) e uma aviónica mais moderna, piloto automático .. . AS332 L2  é utilizado na área offshore para as conexões para plataformas petrolíferas. Ele é projetado especificamente para missões de salvamento de combate e transporte de tropas por longas distâncias.

O EC725 é o primeiro helicóptero francês equipado com um sistema de blindagem e adulteração incluindo detecção de radar de mísseis, também está equipado com uma torreta FLIR dando-lhe uma capacidade de resposta a noite e qualquer tempo . Uma frota de 19 aeronaves equipa da Força Aérea e aviação ligeira do exército francês.


 EC725 é equipado com aviônica de última geração e sistemas de comunicação que reduzem a carga de trabalho da tripulação ao mesmo tempo que aumentam a capacidade e segurança da missão. Os Helicópteros Airbus incorporaram avanços significantes em termos de interface homem-máquina, assegurando que as informações mais importantes cheguem ao piloto para o processo de tomada de decisão mais eficaz.

O piloto automático dual-duplex de 4 eixos renovado da Airbus Helicopters fornece uma precisão e estabilidade excepcionais e permite o voo em padrões de busca e resgate, assim como abordagens automáticas em procedimentos de regras de voo instrumental (IFR).

Um redundância incomparável é fornecida em sistemas chave a bordo para manter a funcionalidade completa, incluindo o Sistema de Controle de Voo Automático (AFCS) dual-duplex, o controle de motor digital de autoridade plena (FADEC) bimotor com backup; cinco instrumentos de voo eletrônicos de LCD; e dois Visores de Monitoramento do Veículo, dentre outros recursos.

Utilizando a herança militar comprovada do rotorcraft Puma e Super Puma da Airbus Helicopters, o EC725 foi concebido pensando na capacidade de sobrevivência. A sua fuselagem possui as estruturas principais reforçadas e está equipada com trem de pouso com amortecedores de impacto, juntamente com tanques de combustível resistentes ao choque e auto-vedantes.


A proteção da cabine do piloto é fornecida através de assentos da tripulação amortecedores de impacto e blindados, enquanto que a cabine pode ser equipada com blindagens nos pisos e paredes ou com carpetes blindados. A construção multi caixa das pás do rotor aumenta a sua resistência para impactos de balas.

Contribuindo para a sobrevivência do EC725 está um receptor de aviso de radar, sistema de aviso de aproximação de míssil, e dispensers de flare/chaff. Os escapamentos do motor podem ser equipados com supressores infravermelhos, com proteção contra areia e gelo fornecido pelo design de entrada e com filtros instaláveis.


EC725 está pronto para tudo, desde missões na linha de frente até apoio logístico crítico. O armamento qualificado inclui uma metralhadora 7,62 mm nas janelas da cabine dianteira; juntamente com casulos para armas 20 mm de munição 180 e lançadores de foguete 2.75-in de tubo-19.

Capaz de decolar em menos de cinco minutos, seguido por alta velocidade constante, o EC725 chega na cena rapidamente e já está pronto para um rápido retorno à base quando a tarefa for concluída.


São proibidos, segundo a fabricante Airbus Helicopter, o voo para a retaguarda, de forma que os gases de exaustão entrem na cabine; pouso corrido em solo macio; penetração intencional em nuvens com grande desenvolvimento vertical (excesso de turbulências); o pouso em auto-rotação completa intencional; o voo monomotor intencional fora de treinamento; a transferência de combustível entre tanques durante pouso e a decolagem e o voo sob condições de gelo conhecidas.

Caracal participou da a operação Baliste de evacuação de cidadãos no Líbano no Verão de 2006.

A partir do final de 2006, e até a retirada das unidades de combate francesas no Afeganistão , o Caracal foram colocados em alerta permanente em Kabul .

Em 11 de Janeiro de 2013, quatro aeronaves de  l'ALAT (pertencente ao Grupo Air Joint 56 eo Comando de Operações Especiais ) participaram da operação de resgate Buulo Mareer realizado em Somália pelo exército francês para libertar Denis Allex , agente da DGSE sequestrado pelo islamita grupo Al-Shabaab .


O H-36 (EC725) da versão operacional da FAB será o primeiro helicóptero da América do Sul com sonda para ser reabastecido em pleno ar. A capacidade, hoje disponível no Brasil apenas para aviões de caça, possibilitará ampliar o raio de ação para missões, como o resgate de pessoas no mar.


A Helibras concluiu nos dias 30 Novembro a 03 Dezembro 2015, a primeira etapa de testes da integração dos mísseis Exocet AM39 ao sistema de missão naval desenvolvido especialmente para a versão Operacional do helicóptero EC725 da Marinha do Brasil. Durante as três semanas de atividades em laboratório, a equipe realizou com sucesso diversos disparos simulados dos mísseis.

Esta fase de ensaios foi realizada para a validação da conexão entre o Sistema de Missão Naval e os lançadores de míssil, o teste de diferentes modos de operação, a verificação da lógica de comando e checagem da instrumentação que será empregada nos ensaios em voos.

No dia 29 de setembro de 2014 a Helicópteros do Brasil (Helibras), sediada em Itajubá, no Sul de Minas, rompeu os 20% de nacionalização da aeronave EC-725, 14 empresas nacionais estão em processo de transferência de tecnologia com companhias estrangeiras para se tornarem fornecedoras da Helibras nesse projeto. Outras 23, também brasileiras, suprem as demandas da fabricante de aeronaves.O governo brasileiro estabeleceu como cláusula condicionante da Compra das aeronaves a transferência de tecnologia, a companhia se comprometeu a atingir o índice de 50% de conteúdo nacional nas aeronaves até o final do contrato, em 2017.

🦅 EC-725 Caracal — O “Falcão” Blindado do Céu Brasileiro
Helicóptero de ataque e transporte tático da Força Aérea Brasileira — desenvolvido para missões especiais, busca e salvamento, e combate em ambientes hostis.

🇧🇷 O QUE É O EC-725 CARACAL?

O EC-725 Caracal é um helicóptero militar multiuso de médio porte, desenvolvido pela Airbus Helicopters (antiga Eurocopter) a partir da plataforma AS532 Cougar, especialmente adaptado para atender às necessidades da Força Aérea Brasileira (FAB) e de outras forças armadas ao redor do mundo.

No Brasil, recebeu o nome de “Caracal” — uma homenagem ao gato selvagem africano conhecido por sua agilidade, visão apurada e precisão letal — qualidades que o helicóptero também exibe em combate.

É operado pela FAB sob a designação H-36 Caracal, e é considerado um dos ativos mais versáteis e avançados da aviação militar brasileira.


⚙️ ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

📅 Linha do Tempo:

  • 2001: Brasil inicia processo de seleção para novo helicóptero de busca e salvamento (SAR) e transporte tático.
  • 2008: Contrato assinado com a Eurocopter para 50 unidades (depois reduzido para 16 + 2 opções).
  • 2010: Primeira entrega à FAB.
  • 2015: Entrada em operação plena.
  • Atualmente: 16 unidades em serviço, operadas pelo 7º Esquadrão de Aviação (EsqdHU-7) – “Esquadrão Caracal”, baseado em Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ).

🔧 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (H-36 Caracal)

Fabricante
Airbus Helicopters (França/Brasil)
Base
Derivado do Eurocopter AS532 Cougar
Tripulação
2 pilotos + 1 operador de sistemas (até 29 passageiros ou 12 macas)
Comprimento
19,5 m (com rotor)
Altura
4,9 m
Diâmetro do Rotor
15,6 m
Peso Vazio
5.180 kg
Peso Máximo de Decolagem
11.200 kg
Motor
2 × Turbomeca Makila 2A1 (1.972 shp cada)
Velocidade Máxima
305 km/h
Velocidade Cruzeiro
275 km/h
Alcance
810 km (sem reservas)
Teto Operacional
6.096 m (20.000 pés)
Autonomia
Até 4h30 de voo (com tanques auxiliares)

🎯 MISSÕES PRINCIPAIS

O EC-725 Caracal foi projetado para ser multiuso e modular, capaz de cumprir diversas funções com troca rápida de configuração:

Busca e Salvamento (SAR)

  • Resgate em áreas remotas, selva, mar ou montanha.
  • Equipado com guincho de 90m, sistema FLIR (infravermelho), rádios de longo alcance e macas.

Transporte Tático de Tropas

  • Transporte de até 29 soldados totalmente equipados.
  • Ideal para inserção em áreas de difícil acesso (como a Amazônia).

Evacuação Médica Aeroterrestre (MEDEVAC)

  • Pode transportar até 12 macas + 4 acompanhantes.
  • Equipado com suporte de vida, oxigênio e iluminação cirúrgica.

Apoio Aéreo e Inserção de Forças Especiais

  • Usado por unidades como o COMANF (Fuzileiros) e Batalhão de Operações Especiais (BOPE da FAB).
  • Pode ser equipado com metralhadoras laterais (M134 Minigun, .50 BMG), suportes para mísseis ar-superfície e contramedidas eletrônicas.

Missões de Combate e Apoio de Fogo

  • Embora não seja um helicóptero de ataque puro (como o AH-2 Black Hawk ou AH-64 Apache), pode ser armado para escolta, supressão de ameaças e apoio leve.

Operações Humanitárias e Logísticas

  • Transporte de suprimentos, água, alimentos e equipamentos em áreas de desastre (enchentes, incêndios, terremotos).

🛡️ EQUIPAMENTOS E SISTEMAS AVANÇADOS

O Caracal é um dos helicópteros mais bem equipados da América Latina:

  • Sistema de Visão Noturna (NVG compatible) — permite voos noturnos com óculos de visão noturna.
  • FLIR Star Safire III — câmera infravermelha de alta resolução para busca e reconhecimento.
  • GPS militar, rádios criptografados, IFF (Identificação Amigo ou Inimigo).
  • Proteção balística em áreas críticas (pilotos, tanques de combustível).
  • Autoestabilização e piloto automático avançado — essencial para missões SAR em condições adversas.
  • Tanques auto-selantes — reduzem risco de incêndio se atingidos.
  • Contramedidas contra mísseis (IRCM) — em versões mais recentes.

🌎 OPERADORES GLOBAIS

Além do Brasil, o EC-725 (ou H225M, sua nova designação comercial) é operado por:

  • França (como Caracal) — principal operador.
  • México
  • Malásia
  • Indonésia
  • Cazaquistão
  • Sérvia
  • Tailândia

O Brasil foi o primeiro cliente exportador do modelo — e o único da América do Sul até hoje.


🧩 CURIOSIDADES

🔸 O nome “Caracal” foi escolhido em concurso interno da FAB — vencido por um sargento que justificou: “assim como o felino, o helicóptero é ágil, silencioso e letal quando necessário.”
🔸 Foi usado em missões reais na Amazônia, resgatando garimpeiros, indígenas e vítimas de acidentes aéreos.
🔸 Participou da Operação Ágata e da segurança da Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016.
🔸 Em 2020, foi crucial no combate às queimadas na Amazônia, transportando brigadistas e suprimentos.
🔸 Alguns H-36 foram adaptados para missões de guerra eletrônica e comando no ar.
🔸 Está sendo gradualmente integrado ao SISFRON (Sistema de Vigilância da Amazônia) — com radares e sensores avançados.


🚁 FUTURO: MODERNIZAÇÃO E NOVAS CAPACIDADES

A FAB planeja:

  • Integração de mísseis antitanque (como Spike ER ou Hellfire).
  • Upgrade de aviônicos — compatibilidade com redes de guerra em tempo real.
  • Treinamento de pilotos para operações noturnas e em ambiente de guerra eletrônica.
  • Expansão da frota — há pedidos em estudo para mais unidades.

Além disso, o EC-725 está sendo avaliado para operar a partir do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” — ampliando seu alcance estratégico.


🖋️ FRASE FINAL

“O Caracal não é só um helicóptero — é um símbolo.
Da capacidade brasileira de operar tecnologia de ponta em ambientes extremos.
Da coragem de quem voa sobre a selva, o mar ou a favela para salvar, proteger e servir.
Ágil como o felino que lhe dá nome. Poderoso como a nação que o empunha.
O H-36 Caracal — o falcão de asas rotativas do Brasil.”

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