Novo chassi Volvo Bus B8R substitui o ônibus B290R
A Volvo Bus volta seu olhar para o segmento de ônibus urbano de 17 toneladas, também conhecido como padrão (padron) com a maior fatia do mercado brasileiro, e apresenta o novo chassi B8R, uma nova plataforma global desenvolvida em conjunto entre os engenheiros da montadora do Brasil, que lideraram o projeto, e as equipes da França e da Índia. O modelo, com capacidade para até 100 passageiros e que chega para substituir o chassi B290R (B7R) traz como principal novidade seu novo motor, desenhado e produzido na Suécia e que agora passa a ser fabricado também no Brasil, no complexo industrial em Curitiba (PR). O projeto faz parte do investimento de R$ 1 bilhão anunciado pelo Grupo Volvo em fevereiro deste ano e que será aplicado no Brasil entre 2017 e 2019 (leia aqui).
“O motor anterior, que foi descontinuado, tinha menor índice de nacionalização. Neste novo, o índice é maior e para ele desenvolvemos mais fornecedores locais”, afirma o presidente da Volvo Bus para a América Latina, Fabiano Todeschini. Ele acrescenta que a estratégia da companhia em produzir veículos com plataforma global com a produção local permite oferecer maior disponibilidade de peças, uma vez que os fornecedores estão mais próximos da montadora.
Com 250 cv de potência, o motor de oito litros é alocado na parte traseira do chassi, atendendo a tendência das principais metrópoles brasileiras a fim de preservar o motorista de maior ruído, vibração e altas temperaturas. Ele conta ainda com as novas gerações de caixas de câmbio Voith e ZF e novas relações de diferencial, além de sistema de freios a disco EBS 5, suspensão eletrônica e volante com ajuste de altura e profundidade. De fábrica, o veículo é equipado com softwares de conectividade para ativação do sistema de gerenciamento de frota Volvo Fleet Management e o I-Coaching.
Segundo a empresa, com este novo motor, o B8R é até 3% mais econômico em consumo de combustível e seu custo de manutenção é até 4% menor comparado ao seu antecessor, com intervalo de troca de óleo podendo chegar a 40 mil quilômetros.
Para o mercado brasileiro, o B8R estará disponível na versão B250R, na configuração de eixo 4x2 nas versões piso alto e com entrada de piso baixo, ambas com 250 cv. Para outros mercados latino-americanos será acrescida a versão B330R, de 330 cv, indicada para topografias mais acidentadas e cidades com maior altitude.
TOMANDO FÔLEGO
Com seu apelo mais econômico e de menor custo de manutenção, o novo B8R vem para tentar dar novo fôlego à Volvo Bus. A montadora vai oferecê-lo ao mercado pelo mesmo preço de seu antecessor B7R. Isto porque a empresa sente na operação a queda de 40% das vendas do segmento de ônibus pesados, o único em que a montadora participa e que considera os segmentos acima de 17 toneladas, incluindo articulados e biarticulados. Com a retração do mercado, a indústria nacional trabalha com apenas 30% de sua capacidade.
“Mesmo com as novas licitações das prefeituras saindo este ano, como a de São Paulo, o maior mercado de ônibus urbano no Brasil, as vendas só devem ser efetuadas em 2018. Com isto, o segmento pesado deve manter a queda de 30% a 40% para este ano”, estima Todeschini.
O executivo não arrisca um volume para 2018 e prefere indicar que será melhor que 2017 para o mercado brasileiro de ônibus, incluindo os rodoviários. “Acredito que a recuperação virá de fato a partir de 2019, porém lenta”, afirma. Ele assegura que o mercado não deverá atingir as vendas recordes de 2013 antes de seis ou sete anos: naquela ocasião, foram emplacados cerca de 30 mil chassis; indicando que a indústria deverá respirar fundo, porque pelo menos nos próximos dois anos ainda enfrentarão cenário muito aquém de sua capacidade.
“O motor anterior, que foi descontinuado, tinha menor índice de nacionalização. Neste novo, o índice é maior e para ele desenvolvemos mais fornecedores locais”, afirma o presidente da Volvo Bus para a América Latina, Fabiano Todeschini. Ele acrescenta que a estratégia da companhia em produzir veículos com plataforma global com a produção local permite oferecer maior disponibilidade de peças, uma vez que os fornecedores estão mais próximos da montadora.
Com 250 cv de potência, o motor de oito litros é alocado na parte traseira do chassi, atendendo a tendência das principais metrópoles brasileiras a fim de preservar o motorista de maior ruído, vibração e altas temperaturas. Ele conta ainda com as novas gerações de caixas de câmbio Voith e ZF e novas relações de diferencial, além de sistema de freios a disco EBS 5, suspensão eletrônica e volante com ajuste de altura e profundidade. De fábrica, o veículo é equipado com softwares de conectividade para ativação do sistema de gerenciamento de frota Volvo Fleet Management e o I-Coaching.
Segundo a empresa, com este novo motor, o B8R é até 3% mais econômico em consumo de combustível e seu custo de manutenção é até 4% menor comparado ao seu antecessor, com intervalo de troca de óleo podendo chegar a 40 mil quilômetros.
Para o mercado brasileiro, o B8R estará disponível na versão B250R, na configuração de eixo 4x2 nas versões piso alto e com entrada de piso baixo, ambas com 250 cv. Para outros mercados latino-americanos será acrescida a versão B330R, de 330 cv, indicada para topografias mais acidentadas e cidades com maior altitude.
TOMANDO FÔLEGO
Com seu apelo mais econômico e de menor custo de manutenção, o novo B8R vem para tentar dar novo fôlego à Volvo Bus. A montadora vai oferecê-lo ao mercado pelo mesmo preço de seu antecessor B7R. Isto porque a empresa sente na operação a queda de 40% das vendas do segmento de ônibus pesados, o único em que a montadora participa e que considera os segmentos acima de 17 toneladas, incluindo articulados e biarticulados. Com a retração do mercado, a indústria nacional trabalha com apenas 30% de sua capacidade.
“Mesmo com as novas licitações das prefeituras saindo este ano, como a de São Paulo, o maior mercado de ônibus urbano no Brasil, as vendas só devem ser efetuadas em 2018. Com isto, o segmento pesado deve manter a queda de 30% a 40% para este ano”, estima Todeschini.
O executivo não arrisca um volume para 2018 e prefere indicar que será melhor que 2017 para o mercado brasileiro de ônibus, incluindo os rodoviários. “Acredito que a recuperação virá de fato a partir de 2019, porém lenta”, afirma. Ele assegura que o mercado não deverá atingir as vendas recordes de 2013 antes de seis ou sete anos: naquela ocasião, foram emplacados cerca de 30 mil chassis; indicando que a indústria deverá respirar fundo, porque pelo menos nos próximos dois anos ainda enfrentarão cenário muito aquém de sua capacidade.
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