TRANSPORTES DO MUNDO TODO DE TODOS OS MODELOS: Corveta Barroso (V-34): A Evolução 100% Brasileira que Vigia Nossas Águas com Precisão e Poder

14 outubro 2025

Corveta Barroso (V-34): A Evolução 100% Brasileira que Vigia Nossas Águas com Precisão e Poder

 

CORVETA BARROSO V-34




⚓️🇧🇷 Corveta Barroso (V-34): A Evolução 100% Brasileira que Vigia Nossas Águas com Precisão e Poder

Se a Corveta Inhaúma foi o primeiro passo rumo à autonomia naval, a Corveta Barroso (V-34) é a confirmação de que o Brasil domina a arte de construir navios de guerra modernos, eficazes e soberanos. Projetada inteiramente pelo Centro de Projetos de Sistemas Navais da Marinha do Brasil (CPqSN) e construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), a Barroso representa o ápice da engenharia naval nacional na categoria de corvetas — e é uma das embarcações mais avançadas já produzidas no Hemisfério Sul.

Batizada em homenagem ao Almirante Francisco Manoel Barroso da Silva, herói da Batalha do Riachuelo (1865), a Barroso entrou em serviço em 2008 como uma evolução direta da Classe Inhaúma, mas com melhorias significativas em sensores, armamento, propulsão e capacidade de combate integrado. Hoje, ela é peça-chave na proteção da Amazônia Azul — a vasta área marítima sob jurisdição brasileira, rica em petróleo, biodiversidade e recursos estratégicos.

🌊 Por que a Barroso se destaca?

  • 100% projeto e construção brasileiros — do casco aos sistemas de combate.
  • Sistema de combate integrado nacional: o SIC-4, desenvolvido pela Marinha, permite gerenciar sensores, armas e comunicações em tempo real.
  • Maior poder de fogo: inclui mísseis antinavio Exocet MM40 Block 2, canhão de 76 mm de alta cadência e capacidade antissubmarina.
  • Maior alcance e conforto: projetada para operações prolongadas, com autonomia para 45 dias no mar.
  • Plataforma multimissão: atua em patrulha oceânica, interdição, defesa antissubmarina, apoio a operações especiais e presença naval.

📋 Ficha Técnica – Corveta Barroso (V-34)

Nome
Barroso(V-34)
Classe
ClasseBarroso(única unidade até hoje)
País de origem
Brasil
Projetista
Centro de Projetos de Sistemas Navais (CPqSN/MB)
Construtor
Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)
Entrada em serviço
Agosto de 2008
Deslocamento
~2.350 toneladas
Comprimento
103,4 metros
Boca (largura)
11,4 metros
Calado
3,6 metros
Propulsão
Velocidade máxima
22 nós(~41 km/h)
Autonomia
4.500 milhas náuticasa 15 nós
Tempo no mar
Até45 dias
Tripulação
~154 militares (incluindo oficiais e praças)
Armamento principal
1 canhãoOTO Melara 76 mm Super Rapid
Mísseis
4 mísseis antinavioExocet MM40 Block 2
Defesa antissubmarina
2 lançadores de foguetes ASW + 2 tubos lança-torpedos de 324 mm
Defesa antiaérea
Sistema de contramedidas eletrônicas + possibilidade de integração futura com mísseis curto alcance
Aviação
1 helicópteroSH-16 SeahawkouUH-12 Esquilo
Sensores
Radar de busca superficialTerma Scanter 6000, radar de navegação, sonar de casco, sistema ESM/ECM, sistema IFF
Sistema de Combate
SIC-4(Sistema Integrado de Combate – versão nacional)

🇧🇷 Um farol de soberania tecnológica

A Barroso não foi apenas um navio — foi um projeto de Estado. Seu desenvolvimento impulsionou a cadeia nacional de defesa, envolvendo universidades, centros de pesquisa, estaleiros e indústrias brasileiras. Embora até hoje seja a única unidade concluída de sua classe (devido a limitações orçamentárias), ela serve como banco de testes e referência para futuras embarcações, como os Navios de Combate Ligeiro (NCL) e os Futuros Navios de Patrulha Oceânica (NPaOc).

Além disso, a Barroso já participou de missões da ONU, exercícios internacionais (como o UNITAS) e operações de segurança no litoral brasileiro, provando sua versatilidade e confiabilidade.


A Corveta Barroso é mais que aço e tecnologia: é soberania flutuante, engenharia patriótica e vigilância constante sobre os 4,5 milhões de km² da Amazônia Azul. Enquanto ela navegar, o Brasil terá uma voz firme — e armada — nos oceanos.

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FICHA TÉCNICA
Tipo: Corveta
Tripulação: 160 tripulantes
Data do comissionamento: Novembro de 2008 ?
Deslocamento: 2350 toneladas
Comprimento: 103,4 mts.
Boca: 11,4 mts.
Propulsão: 2 motores a Diesel MTU Friedrichshafen (20V 1163 TB83) com 7400 hp cada e 1 Turbina a Gás General Electric (LM2500) com 27000 hp
Alcance: 7200 Km e 15 dias de mantimentos
Sensores: radar de busca aérea de médio alcance Selex Sistemi RAN-20S bidimensional com 120 km de alcance. Radar de controle de tiro Selex Sistemi RTN-30X com alcance de 39 km; Radar de navegação Racal-Decca TM-1226 com 27 km de alcance
Armamento: Um canhão de duplo emprego Vickers L-55 MK8 de 114,3 mm; Um canhão Bofors Trinity MK-3 de 40 mm; Dois lançadores duplos de mísseis MBDA MM-40 Block II Exocet; 2 lançadores triplos MK-32 de torpedos MK-46 Mod-5
Aéronaves: Um helicóptero Agusta Westland Super Linx anti-submarino.

Falar a respeito do descaso das autoridades, que governaram este país por décadas, a respeito da falta de investimentos nas forças armadas, chega a ser repetitivo além de cansativo, porém é fato de conhecimento publico esse drama vivido pelos profissionais que, pela constituição, devem defender a integridade deste país e que, de certa forma, fazem muito mais atos patrióticos que os integrantes do congresso nacional, que lesam dia após dia esse país. Uma das muitas conseqüências nefastas dessa realidade é o tempo, exageradamente demorado, para se fabricar um navio de porte de uma corveta, como foi o caso da corveta Barroso que demorou 14 anos para ser terminada e só agora entrou em testes no mar. No dia 17 de abril de 2008 a nova corveta Barroso fez suas primeiras evoluções no mar ao navegar pela Bahia de Guanabara, testando seus sistema de propulsão.
 
A corveta Barroso é derivada, diretamente, da corveta Inhaúma, desenvolvida no inicio dos anos 80 e que com 4 unidades em serviço, mostraram algumas deficiências de navegação que impediam o desempenho planejado do navio, principalmente em mar revolto. A Corveta Barroso tem 4,2 metros a mais de comprimento de casco e algumas outras mudanças no desenho do navio para melhorarem a sua capacidade marinheira.
Inicialmente se pensava em se construir mais unidades da Inhaúma original, porém os problemas relacionados a navegação que levaram a o desenvolvimento de uma versão melhorada, acabou dando origem a uma classe nova de navio, a corveta Barroso.
Acima: A Barroso ancorada no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, alguns dias antes de sua estréia no mar. O desenho do navio mostra claramente a idade do projeto, com a ausência de traços de furtividade no casco. FotoFelipe Salles/http://www.alide.com.br/

A propulsão da Barroso é do tipo CODOG (combinação com motor diesel ou turbina a gás) consideravelmente mais potente que as da Inhaúma. Embora a turbina a gás seja a mesma, uma General Eléctric LM-2500 com 27500 hp de potência, porém os 2 motores a diesel modelo MTU-20 V1163 da barroso são bem mais potentes, proporcionando uma força de 7400 hp cada contra os 5800 hp que os motores MTU 16V 596 TB91 das Inhaúma conseguem. A barroso consegue uma velocidade de 29 nós (56 km/h), pouco mais veloz que as Inhaumas que chegam a 27 nós.

FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/ 

Os sensores da Barroso são compostos por um radar de busca aérea de médio alcance Selex Sistemi RAN-20S bidimensional, capaz de detectar alvos aéreos a 120 km; um radar de controle de tiro Selex Sistemi RTN-30X com alcance de 39 km. Esse radar faz a direção de tiro para o canhão principal. O radar de navegação é um pequeno Racal-Decca TM-1226 com 27 km de alcance maximo.
Esses sensores têm desempenho inferior à de qualquer fragata moderna, mas uma corveta não necessita de sistemas tão complexos dado a natureza de sua missão ser de menor alcance.
  FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/

  FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/

FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/ 

O armamento, porém, é bem servido. O canhão principal é um Vickers L-55 MK8, de origem britânica e usada pelas fragatas Niterói e as corvetas Inhaúma. Trata-se de um canhão semi-automático de 114,3 mm (4,5 polegadas) com cadência de tiro na ordem de 25 tiros por minuto e um alcance efetivo de 22 km. O uso deste canhão se dá contra alvos de superfície e aéreos. Além deste canhão, outro armamento de tubo se faz presente na Barroso. O canhão anti-aéreo Bofors Trinity MK-3 de 40 mm, controlado por uma mira Optrônica EOS 400, é capaz de atingir alvos até 10 km de distancia. A cadencia de tiro deste canhão é de 330 tiros por minuto, sendo que o carregador, acomoda 101 tiros.
Para guerra antinavio são usados 2 lançadores duplos de mísseis MBDA MM-40 Block II Exocet, guiados por radar ativo e com alcance de 70 km. Este míssil já foi amplamente utilizado em diversos conflitos pelo globo, sendo considerado uma arma confiável e eficaz.
Para guerra anti-submarino, foram montados 2 lançadores triplos MK-32 para torpedos leves Alliant Techsystems MK-46 mod.5 com alcance de cerca de 7,3 km e capaz de atacar alvos a uma profundidade de até 365 m. Ainda para guerra anti-submarino é usado um helicóptero especializado Agusta Wetland Super Linx, capaz de transportar torpedos MK-46, e mísseis Sea Skua, antinavio
Torpedos leves Alliant Techsystems MK-46 mod.5  FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/

Mísseis MBDA MM-40 Block II Exocet  FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/

Canhão  Vickers L-55 MK8 de 114,3 mm     FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/

Acima o canhão  Bofors Trinity MK-3 de 40 mm    FotoFelipe Salles  http://www.alide.com.br/

A corveta Barroso, quando começou a ser construída, a 14 anos atrás, era um navio bastante moderno, porém, embora seja uma embarcação nova, ela não possui as ultimas tecnologias em construção naval e de sistemas de armas e sensores. A demora em terminar sua construção, provavelmente obrigará a marinha a desistir de novas encomendas dessa classe, devendo estudar novos projetos de navios.


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