SMKB – ACAUÃ: A Lança da FAB que Transforma o Céu em Escudo da Pátria
Bombas Guiada SMKB - Acauã A lança da FAB
🇧🇷✨ SMKB – ACAUÃ: A Lança da FAB que Transforma o Céu em Escudo da Pátria 🦅💥
No coração da Amazônia, onde rios se perdem em verde infinito…
Nos céus do Pantanal, onde o horizonte é guardado pelo silêncio…
Nas fronteiras do nosso imenso território, onde a soberania não se negocia…
Há uma arma que não faz barulho ao ser forjada — mas troveja com precisão absoluta quando chamada.
Seu nome? SMKB – Acauã.
Sua missão? Ser o olho, a mente e o braço da Força Aérea Brasileira.
Desenvolvida 100% no Brasil, pela Mectron (hoje parte do Grupo SIATT), a SMKB (Smart MK82) — batizada poeticamente de Acauã, em homenagem à lendária ave de rapina da mitologia indígena — é muito mais que uma bomba guiada.
É a materialização da independência estratégica.
Enquanto outros países vendem tecnologia com restrições, o Brasil criou a sua própria.
A Acauã transforma uma bomba convencional de 500 libras (MK82) em uma arma de precisão cirúrgica, capaz de atingir alvos com erro menor que 1 metro — mesmo em plena noite, sob nuvens, ou em meio à selva mais densa.
Seu segredo? Um kit de orientação híbrido:
- Sistema GPS/INS para navegação inercial de alta precisão,
- Opção com sensor eletro-óptico (em versões avançadas) para reconhecimento visual e engajamento final,
- Algoritmos nacionais, desenvolvidos por engenheiros brasileiros, treinados em universidades como ITA e IME.
Ela não depende de satélites estrangeiros críticos. Não pede permissão para funcionar.
Ela obedece apenas à ordem do piloto brasileiro.
Integrada aos caças F-5M Tiger II e A-29 Super Tucano da FAB, a Acauã já provou seu valor em operações reais — desde missões de garantia da lei e da ordem até defesa de áreas estratégicas na Amazônia Legal.
Em exercícios como o CRUZEX, impressionou forças aliadas com sua precisão, confiabilidade e custo-benefício.
Mas o verdadeiro poder da Acauã não está apenas em sua tecnologia — está no que ela representa:
Que o Brasil pode, sim, dominar o domínio aéreo com cérebro, coragem e soberania.
Porque enquanto o mundo fala de drones e mísseis hipersônicos…
Aqui, no Brasil, uma ave sagrada desce do céu — e acerta o alvo com a graça de um deus e a força de uma nação.
Esta é a Lança da FAB.
Esta é a Acauã.
📋 FICHA TÉCNICA – BOMBA GUIADA SMKB ACAUÃ
- Designação oficial: SMKB (Smart MK82) – Versão Acauã
- Tipo: Bomba aérea guiada de precisão (PGM – Precision Guided Munition)
- Origem: Brasil
- Desenvolvedora: Mectron / SIATT
- Peso total: 240 kg (incluindo kit de orientação)
- Carga útil (ogiva): 227 kg (500 lb) – Ogiva MK82 padrão OTAN
- Alcance: Até 20 km (dependendo da altitude e velocidade de lançamento)
- Precisão (CEP): < 1 metro (com sinal GPS intacto)
- Sistema de orientação:
- GPS/INS (Sistema de Navegação Inercial com correção por GPS)
- Versão EO/IR em desenvolvimento (com terminal eletro-óptico)
- Resistência a jamming: Modos de degradação com INS autônomo (funciona mesmo sem GPS)
- Compatibilidade:
- F-5M Tiger II
- A-29 Super Tucano
- Testes em plataformas embarcadas e futuros caças (ex: Gripen E)
- Custo estimado: US$ 30.000 – 50.000 por unidade (fração do custo de mísseis ocidentais)
- Status: Em serviço operacional na FAB desde 2020
- Capacidade de produção: Escalável no Brasil, com cadeia nacional de suprimentos
Curiosidade: O nome "Acauã" vem da lenda indígena da ave que nunca erra o alvo — símbolo perfeito para uma arma que une tradição ancestral e tecnologia de ponta.
#SMKB #Acauã #ForçaAéreaBrasileira #FAB #TecnologiaBrasileira #SoberaniaNacional #DefesaBrasil #Mectron #SIATT #BombaGuiada #PrecisãoCirúrgica #Amazônia #CRUZEX #EngenhariaNacional #ITA #IME #InovaçãoMilitar #ArmasDePrecisão #BrasilNaFrente #DefesaAeroespacial #OrgulhoBrasileiro #FichaTécnicaMilitar
A Britanite é responsável pela cabeça de guerra, kit de cauda e sistema de planejamento de missão. O kit virá em versões para ser instalado nas bombas Mk82 e na Mk83. As empresas não estudam um kit para a bomba Mk84 por ser considerada potente para "ataques cirúrgicos" (apesar de vários alvos importantes precisarem de armas até mais potentes). Também não citam se será usada em bombas penetradoras BPEN. As bombas com os kits são denominadas SMKB-82 e SMKB-83 equipadas, respectivamente, com as bombas Mk82 de 230kg e Mk83 de 450kg. Na FAB são denominadas BFA-230 e BFA-460 respectivamente. As Bombas de Fins Gerais são fabricadas pela Britanite.
O receptor de satélite é compatível com o GPS americano, Glonass russo e o Galileo europeu. A energia da bomba é gerada por uma pequena hélice no nariz da bomba não precisando de energia da aeronave. A precisão é tida como 6 metros. A SMKB/Acauan pode ser disparada a uma altitude de até 10 mil metros com alcance de 16 km a 24km. Um kit de asas está em desenvolvimento pela empresa Friuli para aumentar o alcance para 35-40 km.
Uma vantagem do novo kit é a facilidade de integração, particularmente em aeronaves pouco sofisticadas, pois não precisa conexão de databus para controle ou designação de alvos. As empresas desenvolveram um sistema sem fio portátil com criptografia que pode programar as coordenadas do alvo em terra ou no ar ou modos de operação. Assim o kit pode ser integrado em qualquer aeronave sem apoio do fabricante da aeronave. Armas como a SMKB e JDAM são tão simples que podem ser usadas em aeronaves de caça de Primeira e Segunda Geração com um sistema de navegação primitivo. As coordenadas do alvo podem ser passadas diretamente para a arma antes de decolar.
A primeira entrega era esperada para 2010, e as empresas citam que já foi vendida para outro país da América do Sul e pelo menos quatro oriente médio. A integração em aeronaves iniciou em 2011 nos A-4 Skyhawk, AMX, F-5EM, Sukoi Su-27, F-16 e Kfir. As primeiras entregas para a FAB devem iniciar em 2012.
Testes de disparo da SMKB a partir de um A-29 Super Tucano.
Uma SMKB antes de um disparo de teste.
Análise
A entrada em operação das SMKB irá trazer novas capacidades para a FAB, mas também muitos problemas. Um dos problemas será a disponibilidade de código de GPS de precisão em caso de conflito. Caso os EUA não apóie o Brasil em um conflito será bem provavel a FAB não tenha acesso aos códigos para uso do GPS no modo de precisão ficando limitado ao modo INS. Outra opção é ter acesso também ao sistema GLONASS russo e futuramente ao Galileu Europeu.
Sem a disponibilidade da atualização do GPS, a capacidade das SMKB está relacionado com a precisão do INS. Se a capacidade for similar ao CEP conseguido pelas JDAM com o INS, ou cerca de 14 metros, o GPS nem fará muita falta. Se for igual ao requerimento original das JDAM, ou um CEP de 30 metros, as SMKB ainda poderão ser úteis contra boa parte dos alvos fixos.
Se a capacidade for pior, ou um CEP de cerca de 50-60 metros, a precisão será similar ao uso de bombas burras disparadas a média altitude com modos CCIP e que já está disponível para a FAB nos AMX e agora nos F-5EM. A vantagem será poder disparar as armas em qualquer tempo com apoio de radar com modo SAR, atacar alvos múltiplos, atacar alvos de área com pontos de impacto não linear, poder escolher o ângulo de impacto, fazer disparo fora do eixo e aumentar o alcance do disparo aumentando a capacidade de sobrevivência da aeronave.
As empresas não informam se estudam a adição de outros kits de guiamento como laser, TV ou infravermelho. Um seeker de guiamento terminal poderá ser necessário para garantir a precisão final. Os sensores possíveis são o laser, imagem infravermelha e TV. O laser é bem provável como os já em uso nas JDAM. O sensores de TV CCD são baratos e os de imagem infravermelha podem operar em qualquer tempo. Os sensores de imagem precisam de algoritmo de aquisição automática de alvo ou de um datalink. O datalink irá encarecer o custo da arma assim como o casulo designador a laser. Os sensores infravermelhos dos mísseis MAA-1B poderá ser uma opção para instalar na SMKB e ser usada contra alvos quentes como navios e blindados.
Como acontece com as JDAM, a aquisição dos alvos é o gargalo do processo de operação das bombas guiadas por GPS. Os meios de aquisição de alvos disponíveis para a FAB são satélites de sensoreamento remoto, aeronaves de reconhecimento como o R-99B com radar SAR e casulos Litening III e Star Safire com telemetros a laser. O radar Grifo-F do F-5EM talvez possua modos SAR para apoiar o disparo em qualquer tempo enquanto o radar Scipio do A-1M não tem esta capacidade. Modos de radar SAR deve ser um requerimento obrigatório para os concorrentes do FX-2. A atualização das coordenadas do alvo em vôo com modos de radar SAR ou casulo de designação de alvos como o Litening III provavelmente será obrigatório.
Em 1943, a Oitava Força Aérea atacou menos de 50 alvos em um ano. Na Operação Desert Storm em 1991, foram atacados 150 alvos nas primeiras 24 horas. A USAF planeja formar uma pequena força de 12 aeronaves B-2A e 48 caças F-22A para atacar 426 alvos em um dia com o uso das JDAM ou equivalentes. Com as SMKB a FAB passa a ter uma capacidade próxima da operação Desert Storm, mas com uma frota bem menor e com um prazo maior, talvez uma semana, para atacar o mesmo número de alvos. Com aeronaves mais capazes como os concorrentes do FX-2, como o Rafale, Super Hornet e Gripen NG, capazes de levar até quatro bombas de grande potência como a SMKB, a capacidade será melhorada.
As SMKB deverá ser uma arma cara para os padrões da FAB. Os A-1M ainda terão uma boa capacidade de ataque de precisão a baixa altitude, com CEP de 15 metros com armas de alto arrasto. Com o NVG e NAVFLIR poderão realizar ataques a noite a baixa altitude a noite e em tempo bom contra alvos relativamente protegidos.
Além das novas capacidades de atacar alvos fixos as SMKB também podem ser usadas em outras missões:
- Supressão de defesas. Com o apoio de um casulo Litening III, um caça pode olhar para a área onde recebe emissões de radar. Detectando o emissor o Litening III pode determinar as coordenadas do alvo que será atacado pelas SMKB.
- Interdição aérea. Se a precisão da SMKB for adequada é possível usá-la para atacar pontes e locais de suprimento. Modos de radar GMTI como o do Griffo-F do F-5EM será útil para detectar alvos móveis.
- Ataque a bases aéreas. As bases aéreas são alvos bem defendidos e que devem ser colocados fora de ação rapidamente. As SMKB são a arma ideal contra este tipo de alvo tendo que ser disparada em grande quantidade contra vários pontos de impacto no alvo. Uma pista de pouso e pistas de taxiamento precisam de vários cortes para serem inutilizados. Outros alvos importantes são abrigos reforçados de aeronaves que precisam ser atacados com armas de precisão. Por ser um alvo bem defendido as SMKB serão úteis ao serem lançadas fora do alcance das defesas locais.
- Apoio aéreo aproximado. As JDAM mostraram ser úteis para as missões de apoio aéreo aproximado, mas para a FAB será necessário o acesso ao código do GPS para ter a precisão necessária.
As SMKB têm um bom potencial de exportação, mas primeiro a FAB precisa ser o primeiro usuário para conseguir a confiança de compradores em potencial. Os candidatos são paises que não tem acesso as JDAM ou armas equivalentes de outros países.
Também deve ser considerado o uso de armas equivalente por possíveis adversário em caso de conflito e estarmos preparados para interferir no código de satélite do GPS, GLONASS e futuramente o Galileu. Os interferidores são simples e baratos e as SMKB podem ser usadas para testar as táticas e técnicas de emprego.
Nenhum comentário:
Postar um comentário