TRANSPORTES DO MUNDO TODO DE TODOS OS MODELOS: Foguetes Avibrás Skyfire M-8 e M-9: O Poder de Fogo Brasileiro em Sistemas de Artilharia Não Guiada

10 outubro 2025

Foguetes Avibrás Skyfire M-8 e M-9: O Poder de Fogo Brasileiro em Sistemas de Artilharia Não Guiada

 

Foguetes Avibrás Skyfire M-8 e M-9



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Baseado na experiência adquirida no desenvolvimento do SBAT-70 (ar-terra) a Avibrás iniciou a produção e exportação do seu mais avançado sistema de foguetes de 70 mm, o "Skyfire", um sistema ar-terra de alta performance que pode ser empregado em qualquer tipo de avião de combate ou helicóptero.O "Skyfire" apresenta performance superior quando comparado a sistemas convencionais de foguetes de 70 mm, especialmente devido ao seu maior alcance e pontaria. O sistema "Skyfire" oferece diversas opções, desde três tipos de motores, para diferentes alcances e diversas cabeças de guerra.
Dentre as diversas cabeças-de-guerra salientamos o Skyfire M-8 antipista. Após o foguete penetrar na pista a cabeça explode provocando uma grande cratera e inutilizando a pista.  

O "Skyfire" pode ser também empregado como foguete de artilharia de saturação, para alcance de até 12 Km, ou como sub-munição para efeito de treinamento no sistema Astros II.


O processo abre a possibilidade da aquisição do armamento pela Aeronáutica, que já estaria negociando a compra de um lote para substituir os já obsoletos Sbat-60, também da Avibras, mas que foram desenvolvidos no final da década de 60. Os foguetes Sbat-60 equipam a frota de F-5, Xavante e AMX, além do Tucano.

O Skyfire é produzido em série há quase nove anos, mas só no final de 2002 o foguete recebeu o certificado de homologação, documento que atesta que o armamento está em conformidade com as especificações técnicas do projeto e das normas de segurança.

Para o emprego do foguete em aeronaves é necessária uma nova certificação, uma para cada tipo de avião, para garantir, principalmente, a segurança dos pilotos.

A homologação do foguete pelo CTA foi exigência de um dos clientes da Avibrás no exterior e também uma oportunidade para a empresa vendê-los à FAB.


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O sistema Skyfire é composto por foguetes de 70 milímetros de diâmetro, não-guiados para o emprego em aeronaves a jato de alto desempenho, aviões leves à hélice e helicópteros.
OPERAÇÃO - A campanha de testes com o Skyfire-70 no turboélice Tucano foi realizada entre os dias 14 de março e 1º de abril e batizada de Operação Cascavel 2005.

A aeronave T-27 é utilizada na FAB em diversas unidades de treinamento e também equipa os esquadrões de ataque ao solo, em versão designada AT-27. Além das missões de treinamento e ataque, o Tucano é usado também pela Esquadrilha da Fumaça.

Segundo o CTA, os testes com o novo foguete envolveram uma equipe de 47 profissionais, entre eles, especialistas em sistemas de defesa, ensaios em vôo e integração e ensaio do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e do IFI (Instituto de Coordenação e Fomento Industrial), órgão responsável pela certificação de produto aeroespacial.
TESTES - Durante a operação, foram realizados ensaios em vôo com configurações armadas com foguetes 70 mm Skyfire M8 e M9 e cabeças-de-guerra antipista e de alto teor explosivo.
Também foram lançados foguetes 70mm M6C com cabeça de exercício para treinamento dos pilotos. Os ensaios foram executados a fim de se verificar a qualidade de vôo, os índices de arrasto, a dispersão e o modelo matemático da balística dos foguetes em condições de emprego real.


A Aeronáutica não confirmou a compra do novo foguete da Avibrás para os seus aviões. As negociações foram iniciadas logo após a homologação do foguete, em dezembro de 2002.


Foguetes Avibrás Skyfire M-8 e M-9: O Poder de Fogo Brasileiro em Sistemas de Artilharia Não Guiada

Desenvolvidos pela Avibrás Indústria Aeroespacial, uma das maiores empresas de defesa do Brasil, os foguetes Skyfire M-8 e Skyfire M-9 representam uma evolução moderna na artilharia de saturação de curto e médio alcance. Projetados para serem compatíveis com lançadores leves e veículos de apoio móvel, esses sistemas oferecem às forças armadas uma capacidade de fogo preciso, rápido e de baixo custo operacional — ideal para operações assimétricas, de fronteira ou de contenção.

Mas o que os diferencia? Qual seu papel no contexto da defesa nacional e internacional? Vamos desvendar.


🚀 Origem e Desenvolvimento

A Avibrás, com décadas de experiência em mísseis e foguetes (como os famosos ASTROS), lançou a família Skyfire na década de 2010 como uma resposta tática às demandas modernas por armamento leve, modular e de fácil emprego.

Os modelos M-8 e M-9 fazem parte dessa linha e foram projetados para uso por forças especiais, infantaria motorizada e unidades de fronteira, especialmente em cenários onde o apoio aéreo ou artilharia pesada não está disponível.


🔫 Características Técnicas Comparadas

Calibre
81 mm
90 mm
Comprimento
~1,4 m
~1,5 m
Peso
~10 kg
~12 kg
Alcance máximo
~4.000 m
~6.000 m
Carga útil
~2,5 kg de explosivo HE
~3,5 kg de explosivo HE
Tipo de ogiva
Alto explosivo (HE), fragmentação
HE, fragmentação ou termobárica (opcional)
Lançadores
Tripé leve, veículos leves (ex: Skyfire-L)
Veículos táticos (ex: Skyfire-M), lançadores múltiplos
Tempo de preparo
< 2 minutos
< 3 minutos

Ambos os foguetes são não guiados, mas utilizam estabilização por aletas e rotação em voo para garantir precisão razoável dentro de seu envelope operacional.


🛠️ Sistemas de Lançamento

  • Skyfire-L (Light): Lançador manual ou montado em tripé, operado por 2–3 soldados. Ideal para o M-8.
  • Skyfire-M (Medium): Plataforma veicular (ex: sobre caminhonetes 4x4 ou blindados leves), com 4 a 6 tubos. Pode lançar M-8 ou M-9.
  • Modularidade: Os sistemas permitem reabastecimento rápido e integração com sistemas de navegação e mira digital (como visores balísticos).

Essa flexibilidade torna o Skyfire especialmente útil em operações de segurança pública, como combate ao narcotráfico na Amazônia ou patrulhamento de fronteiras.


🌍 Uso Operacional e Exportação

Embora o Exército Brasileiro tenha testado os sistemas, o maior sucesso do Skyfire está no mercado internacional:

  • Indonésia: Adquiriu centenas de unidades e lançadores para suas forças de infantaria.
  • Países africanos e do Oriente Médio: Mostraram interesse por sua relação custo-benefício e simplicidade logística.
  • Forças de paz e contingentes regionais: Veem no Skyfire uma alternativa eficaz a sistemas mais caros da OTAN ou Rússia.

Além disso, a Avibrás oferece versões com ogivas especializadas, como:

  • Termobárica (para alvos em abrigos ou cavernas)
  • Fumígena (sinalização ou cobertura)
  • Treinamento inerte (para exercícios)

⚖️ Vantagens Estratégicas

  • Baixo custo por disparo (muito mais barato que mísseis guiados)
  • Fácil manuseio e transporte
  • Rápida implantação em campo
  • Compatível com doutrinas de fogo de supressão e neutralização
  • Produção 100% nacional — reforça a soberania tecnológica do Brasil

🔮 Futuro e Evoluções

A Avibrás já estuda versões com sistema de correção de trajetória (semi-guiadas por GPS) e integração com drones de reconhecimento, permitindo ataques mais precisos mesmo com foguetes não guiados.

Além disso, há projetos para integrar o Skyfire a plataformas não tripuladas terrestres (UGVs), ampliando seu papel em guerras futuras.


💡 Curiosidade

O nome "Skyfire" (fogo do céu) foi escolhido para transmitir a ideia de impacto repentino e devastador — como um raio vindo do céu. Já os códigos M-8 e M-9 seguem a tradição militar de designar munições por calibre aproximado (81 mm ≈ "8", 90 mm ≈ "9").


Os foguetes Skyfire M-8 e M-9 são um exemplo de como o Brasil consegue desenvolver tecnologia de defesa eficaz, acessível e adaptada às realidades operacionais contemporâneas — seja na selva, no deserto ou nas zonas urbanas de conflito.

Mais do que armas, são ferramentas de dissuasão, proteção e soberania.


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