Símbolo de status
A carruagem não era mais só um meio de deslocamento, era também a expressão da condição social de seu proprietário. Nuances refinadas e sutis contribuíam para fazer se sentir a diferença do nível social. Assim, os filhos e netos da família real tinham o privilégio particular de poder colocar, sobre o teto de sua carruagem, a cobertura vermelho-escarlate, que os duques só podiam estender. Para ter o direito de subir na carruagem do rei, era necessário provar uma nobreza que remontasse pelo menos ao século XIV. Um dos mais belos projetos é mostrado na imagem, a carruagem do embaixador britânico em Roma, desenhada por Ciro Ferri (século XVII). Vemos também o "Coche da Coroa", de Portugal, de 1715
A carruagem não era mais só um meio de deslocamento, era também a expressão da condição social de seu proprietário. Nuances refinadas e sutis contribuíam para fazer se sentir a diferença do nível social. Assim, os filhos e netos da família real tinham o privilégio particular de poder colocar, sobre o teto de sua carruagem, a cobertura vermelho-escarlate, que os duques só podiam estender. Para ter o direito de subir na carruagem do rei, era necessário provar uma nobreza que remontasse pelo menos ao século XIV. Um dos mais belos projetos é mostrado na imagem, a carruagem do embaixador britânico em Roma, desenhada por Ciro Ferri (século XVII). Vemos também o "Coche da Coroa", de Portugal, de 1715
Berlinda
A berlinda teria sido inventada em 1600, na Rússia. A primeira imagem mostra uma berlinda, cujas correias portantes parecem suportar o fundo da caixa, amortecendo ao mesmo tempo as oscilações em sentido lateral. Os balancins são arqueados, e suas extremidades colocadas tão alto, que as duas primeiras rodas passam facilmente sob a caixa, graças ao que a viatura podia girar quase sem sair do lugar. Em compensação, o assento do cocheiro era colocado muito alto. A outra ilustração mostra dois modelos de berlindas francesas do século XVIII
A berlinda teria sido inventada em 1600, na Rússia. A primeira imagem mostra uma berlinda, cujas correias portantes parecem suportar o fundo da caixa, amortecendo ao mesmo tempo as oscilações em sentido lateral. Os balancins são arqueados, e suas extremidades colocadas tão alto, que as duas primeiras rodas passam facilmente sob a caixa, graças ao que a viatura podia girar quase sem sair do lugar. Em compensação, o assento do cocheiro era colocado muito alto. A outra ilustração mostra dois modelos de berlindas francesas do século XVIII
As carruagens do Rei-Sol
Durante o reinado de Luís XIV, a França assumiu a dianteira no desenvolvimento dos carros, introduzindo inovações técnicas. As carruagens foram ornamentadas com finas pinturas, obras de grandes artistas da época. O museu de Cluny conservou o modelo de uma carruagem de Luís XIV, que nos mostra novas conquistas: a estrutura da suspensão traseira, e a solução trazida para o eixo dianteiro giratório, graças a rodas menores que as rodas traseiras, que permitia às rodas girar sob a caixa. O rei-Sol gostava dos passeios em viatura, e se mostrava habitualmente em sua carruagem de gala nas festas, muito freqüentes na época (século XVII). A única carruagem real que subsistiu na França é aquela da sagração de Charles X, irmão de Luís XVI, em 1825, que vemos na imagem. (século XVIII)
Durante o reinado de Luís XIV, a França assumiu a dianteira no desenvolvimento dos carros, introduzindo inovações técnicas. As carruagens foram ornamentadas com finas pinturas, obras de grandes artistas da época. O museu de Cluny conservou o modelo de uma carruagem de Luís XIV, que nos mostra novas conquistas: a estrutura da suspensão traseira, e a solução trazida para o eixo dianteiro giratório, graças a rodas menores que as rodas traseiras, que permitia às rodas girar sob a caixa. O rei-Sol gostava dos passeios em viatura, e se mostrava habitualmente em sua carruagem de gala nas festas, muito freqüentes na época (século XVII). A única carruagem real que subsistiu na França é aquela da sagração de Charles X, irmão de Luís XVI, em 1825, que vemos na imagem. (século XVIII)