TRANSPORTES DO MUNDO TODO DE TODOS OS MODELOS: Volvo vai testar caminhões autônomos em minas subterrâneas

04 junho 2018

Volvo vai testar caminhões autônomos em minas subterrâneas

Volvo testa caminhões em minas subterrâneas (Imagem de divulgação)
Volvo testa caminhões em minas subterrâneas (Imagem de divulgação)
A empresa Volvo anunciou que fará no próximo ano testes com caminhões autônomos FMX dentro de minas subterrâneas em Kristineberg, na Suécia. A iniciativa é parte de um projeto que visa aumentar a segurança e produtividade em locais como minas, portos e outras localizações restritas e com ambientes controlados, que utilizam a chamada “condução repetitiva”. Com o projeto, a Volvo quer entender como essa tecnologia pode ser aplicada em áreas geográficas extremas e limitadas, segundo o portal Mashable.
Essa tecnologia otimizará as logísticas de mineração, pois os caminhões podem operar continuamente, e eliminar congestionamentos, além de diminuir o tempo de carga e descarga.
Os caminhões FMX são equipados com radares e sensores a laser para poder navegar nas minas, cuja profundidade chega a 1.320 metros. Conforme os veículos se locomovem dentro das minas, os dados colhidos são transmitidos para o centro de controle e utilizados para compreender a rota escolhida pelos veículos. Caso encontre obstáculos no caminho que não consiga ultrapassar, o caminhão está programado para frear e enviar um sinal para a superfície, enquanto aguarda para ser recolhido por um operador humano. Segundo a Volvo, o modelo irá revolucionar a indústria de mineração.
Além dos radares e sensores, o FMX conta também com GPS e LiDAR, tecnologia óptica de detecção remota que mede propriedades da luz refletida de modo a obter a distância de um objeto. O sistema do veículo utiliza os dados para criar um mapa geométrico da mina e rotas que permitam a locomoção do caminhão.
As informações coletadas serão utilizadas também para outros veículos, como caminhões de estrada e carros pessoais. A Volvo espera desenvolver carros completamente autônomos e colocá-los nas ruas até 2020.

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