Com certeza uma das histórias mais cheias de reviravoltas e situações improváveis é a da Vomag, empresa alemã fundada em 1881. A indústria produzia, inicialmente, máquinas de bordar. Em 1902 expandiu seu negócio também para máquinas de impressão. Em 1910 fez a primeira máquina de bordar automática e se tornou um sucesso na Europa. Em 1912 outro sucesso, construindo a primeira impressora offset rotativa. Porém a eclosão da Primeira Guerra Mundial mudou os rumos da empresa.
A partir de 1914 a Vomag começou a construir caminhões com capacidade de carga de 3 toneladas. Essa indústria foi crescendo, assim como a gama de veículos disponíveis. A empresa começou a produzir também artefatos de guerra como granadas, minas e projéteis. Em 1919 a guerra acabou, mas a empresa seguiu em boa fase até a depressão de 1929. Com o mundo em colapso e uma má administração, que rendeu diversos processos por fraude para a empresa, a Vomag abriu falência no começo da década de 1930. No mesmo período o partido de Hitler subiu ao poder e comprou a marca. Ao longo da Segunda Guerra Mundial, a empresa passou a construir também tanques de guerra. Como muitas outras empresas alemãs, a Vomag adotou trabalhos forçados durante o período. O local virou um complexo importante dos nazistas.
Muito provavelmente pela mesma razão, no pós guerra houve uma tentativa de apagar o nome Vomag. A divisão de impressoras saiu do grupo em 1946 e atua até hoje sob o nome Plamag Plauen. O restante foi mudando de nome e de ramo. Hoje a empresa se chama WEMA VOGTLAND Technology GmbH e seu site não traz nenhuma referência a Vomag
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