TRAVESSIA DA PONTA DA JOATINGA – COMO FUNCIONA E DICAS
Localizada em Paraty, uma cidade histórica ao sul do estado do Rio de Janeiro, a Ponta da Joatinga se trata de uma península que abriga algumas das paisagens naturais mais belas do Brasil, pois une praias de muita exuberância e quase desertas, rica vegetação de mata atlântica, cachoeiras e montanhas, entre diversas outras atrações de tirar o fôlego. Para conhecer tudo isso, existe uma trilha muito cênica e cheia de cultura e história que liga Paraty à Vila de Laranjeiras, situada próxima à Trindade, em um trekking que pode durar até três a quatro dias para completar – são aproximadamente vinte quilômetros de extensão – e, por isso, possui nível de moderado a difícil (dependendo da experiência do praticante).
Vista durante o trekking
A rota mais tradicional para realizar a travessia da Ponta da Joatinga é considerado um dos trekkings mais clássicos do Rio de Janeiro, tendo início no Pouso do Cajaíba (uma linda praia cujo mar calmo possui águas cristalinas e de tons verde-esmeralda), passando por Martins de Sá (praia deserta, cercada por montanhas e que esconde cachoeiras em seus arredores), por Cairuçu das Pedras (pequena praia habitada por nativos e que abriga uma deliciosa piscina “natural” à beira-mar) e finalmente por Ponta Negra (vila de pescadores com um pequeno rio que deságua em um mar cristalino).
Pouso da Cajaíba - Foto: Fred Schinke
Praia do Cairuçu - Foto: Chico Trekking
Vale ressaltar (principalmente aos praticantes menos experientes) que o trecho que conecta Cairuçu das Pedras à Ponta Negra é o mais exigente e desafiador do trekking inteiro, pois é o momento em que você realmente irá cruzar a Ponta da Joatinga e, além de ser a parte mais extensa, o percurso conta ainda com um desnível de cerca de 560 metros. No entanto, o esforço é altamente recompensado com paisagens de beleza rara e espetacular, e também com muitas atrações como cachoeiras, piscinas naturais e rios que irão lhe ajudar a se refrescar desse dia cansativo. Já nos outros dias, você não precisa se preocupar, pois os percursos costumam ser apenas caminhadas mais tranquilas.
Altimetria da trilha
Trecho da caminhada
Além dessas principais atrações, entre outras belíssimas praias que você também terá a oportunidade de conhecer são as famosas praias do Sono, das Galhetas e Trindade, além da Antigos e Antiguinhos, que, apesar de serem menos conhecidas, contam com muita história dessa região.
Rio na Praia das Galhetas - Foto: Na Viagem da Lu
Existem também outras rotas para fazer a travessia da Ponta da Joatinga, mas estas normalmente contam com percursos um pouco mais longos, como no caso da rota que tem início na Praia Grande da Cajaíba ao invés do Pouso da Cajaíba. Outra opção é a rota que atravessa de barco o Saco de Mamanguá e desembarca na Praia do Cruzeiro (tendo que subir o Pico do Pão de Açúcar do Saco de Mamanguá e passando pela Praia do Engenho), sendo necessário, portanto, pernoitar na Praia Grande da Cajaíba antes de continuar o trekking, o que irá adicionar mais um dia à travessia.
Falando em pernoites, é importante lembrar que, durante todos os dias da travessia, as hospedagens são feitas em barracas duplas em acampamentos que montaremos em áreas seguras pelo caminho. Por isso, é necessário levar alguns equipamentos para seu próprio conforto e segurança, como calçados (tênis ou botas) e roupas de trekking (camisetas de dry fit, calça de trekking, meia confortável), saco de dormir, um cantil de 1 litro ou garrafa de plástico pequena descartável, anorak/capa de chuva, mochila cargueira com no mínimo 50 litros, isolante térmico, filtro solar e repelente para insetos, entre outros.
Camping Martins de Sá - Foto: Na Viagem da Lu
Por fim, outro fator importante que deve-se lembrar é que a região da Ponta da Joatinga é bastante úmida e quente, com temperaturas que variam de 25ºC a 30ºC. Mesmo assim, a melhor época para realizar essa travessia é durante os meses do verão, pois, apesar do calor, você poderá se refrescar nas águas cristalinas das praias, piscinas naturais e cachoeiras; já na primavera, há possibilidade de chuva, enquanto nos meses mais frios, a temperatura das águas estará muito gelada e você não conseguirá aproveitar o melhor dessas atrações.
Piscina na Praia de Cairuçu das Pedras - Foto: Seu Mochião
Vista durante o trekking
A rota mais tradicional para realizar a travessia da Ponta da Joatinga é considerado um dos trekkings mais clássicos do Rio de Janeiro, tendo início no Pouso do Cajaíba (uma linda praia cujo mar calmo possui águas cristalinas e de tons verde-esmeralda), passando por Martins de Sá (praia deserta, cercada por montanhas e que esconde cachoeiras em seus arredores), por Cairuçu das Pedras (pequena praia habitada por nativos e que abriga uma deliciosa piscina “natural” à beira-mar) e finalmente por Ponta Negra (vila de pescadores com um pequeno rio que deságua em um mar cristalino).
Pouso da Cajaíba - Foto: Fred Schinke
Praia do Cairuçu - Foto: Chico Trekking
Vale ressaltar (principalmente aos praticantes menos experientes) que o trecho que conecta Cairuçu das Pedras à Ponta Negra é o mais exigente e desafiador do trekking inteiro, pois é o momento em que você realmente irá cruzar a Ponta da Joatinga e, além de ser a parte mais extensa, o percurso conta ainda com um desnível de cerca de 560 metros. No entanto, o esforço é altamente recompensado com paisagens de beleza rara e espetacular, e também com muitas atrações como cachoeiras, piscinas naturais e rios que irão lhe ajudar a se refrescar desse dia cansativo. Já nos outros dias, você não precisa se preocupar, pois os percursos costumam ser apenas caminhadas mais tranquilas.
Altimetria da trilha
Trecho da caminhada
Além dessas principais atrações, entre outras belíssimas praias que você também terá a oportunidade de conhecer são as famosas praias do Sono, das Galhetas e Trindade, além da Antigos e Antiguinhos, que, apesar de serem menos conhecidas, contam com muita história dessa região.
Rio na Praia das Galhetas - Foto: Na Viagem da Lu
Existem também outras rotas para fazer a travessia da Ponta da Joatinga, mas estas normalmente contam com percursos um pouco mais longos, como no caso da rota que tem início na Praia Grande da Cajaíba ao invés do Pouso da Cajaíba. Outra opção é a rota que atravessa de barco o Saco de Mamanguá e desembarca na Praia do Cruzeiro (tendo que subir o Pico do Pão de Açúcar do Saco de Mamanguá e passando pela Praia do Engenho), sendo necessário, portanto, pernoitar na Praia Grande da Cajaíba antes de continuar o trekking, o que irá adicionar mais um dia à travessia.
Falando em pernoites, é importante lembrar que, durante todos os dias da travessia, as hospedagens são feitas em barracas duplas em acampamentos que montaremos em áreas seguras pelo caminho. Por isso, é necessário levar alguns equipamentos para seu próprio conforto e segurança, como calçados (tênis ou botas) e roupas de trekking (camisetas de dry fit, calça de trekking, meia confortável), saco de dormir, um cantil de 1 litro ou garrafa de plástico pequena descartável, anorak/capa de chuva, mochila cargueira com no mínimo 50 litros, isolante térmico, filtro solar e repelente para insetos, entre outros.
Camping Martins de Sá - Foto: Na Viagem da Lu
Por fim, outro fator importante que deve-se lembrar é que a região da Ponta da Joatinga é bastante úmida e quente, com temperaturas que variam de 25ºC a 30ºC. Mesmo assim, a melhor época para realizar essa travessia é durante os meses do verão, pois, apesar do calor, você poderá se refrescar nas águas cristalinas das praias, piscinas naturais e cachoeiras; já na primavera, há possibilidade de chuva, enquanto nos meses mais frios, a temperatura das águas estará muito gelada e você não conseguirá aproveitar o melhor dessas atrações.
Piscina na Praia de Cairuçu das Pedras - Foto: Seu Mochião
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