TRANSPORTES DO MUNDO TODO DE TODOS OS MODELOS: O Sikorsky UH-60 Black Hawk é um helicóptero militar utilitário de quatro pás, bimotor e médio porte fabricado pela norte-americana Sikorsky.

18 abril 2023

O Sikorsky UH-60 Black Hawk é um helicóptero militar utilitário de quatro pás, bimotor e médio porte fabricado pela norte-americana Sikorsky.

 O Sikorsky UH-60 Black Hawk é um helicóptero militar utilitário de quatro pás, bimotor e médio porte fabricado pela norte-americana Sikorsky.


UH-60 Black Hawk
Helicóptero
Um UH-60 Black Hawk do 2º Regimento de Cavalaria do Exército dos Estados Unidos.
Descrição
Tipo / MissãoHelicóptero utilitário
País de origem Estados Unidos
FabricanteSikorsky
Período de produção1974–presente
Quantidade produzida+ 5 mil (janeiro de 2023)[1]
Custo unitárioUH-60: US$ 21.3 milhões (2012)
Desenvolvido deSikorsky S-70
Primeiro voo em17 de outubro de 1974 (48 anos)

O Sikorsky UH-60 Black Hawk é um helicóptero militar utilitário de quatro pás, bimotor e médio porte fabricado pela norte-americana Sikorsky. A Sikorsky apresentou o projeto S-70 para a competição UTTAS (Utility Tactical Transport Aircraft System) do Exército dos Estados Unidos em 1972. O Exército designou o protótipo como YUH-60A e selecionou o Black Hawk como o vencedor do programa em 1976, após uma competição fly-off com o Boeing Vertol YUH-61.

Nomeado em honra ao líder nativo-americano Black Hawk, o UH-60A entrou no serviço ativo nas forças armadas dos Estados Unidos em 1979, substituindo o Bell UH-1 Iroquois como o novo helicóptero de transporte tático do exército. Com os novos desenvolvimentos tecnológicos no ramo da guerra eletrônica, o UH-60 foi constantemente atualizado e várias variantes foram produzidas. Modelos superiores, como o UH-60L e o UH-60M foram desenvolvidos para o exército americano, enquanto novas versões foram produzidas para a marinha (o SH-60), força aérea e guarda costeira. Além do seu uso pelo exército americano, o UH-60 e suas variantes foram exportados para vários países. Black Hawks foram empregados em vários conflitos armados ao redor do mundo, como em Granada, Panamá, Guerra ao Terror (Iraque, Síria e Afeganistão), Guerra Civil da Somália (notoriamente na Batalha de Mogadíscio), nos Balcãs e outros lugares na África e Oriente Médio.

Desenvolvimento

Requisito inicial

No final dos anos 1960, o Exército dos Estados Unidos começou a criar requisitos para um helicóptero capaz de substituir o UH-1 Iroquois e designou o programa como UTTAS (Utility Tactical Transport Aircraft System). O Exército também iniciou o desenvolvimento de um novo motor para seus helicópteros, que se tornaria o General Eletric T700. Com base na experiência no Vietnã, o Exército exigiu melhorias significativas de desempenho e confiabilidade tanto do UTTAS quanto do novo motor.[2] O Exército divulgou seu pedido de propostas (RFP) em janeiro de 1972.[3] O pedido de propostas também incluía requisitos de transporte aéreo. A exigência de transporte dentro do C-130 limitava a altura e o comprimento da cabine do projeto.[4]

Um esquadrão de UH-60 durante a invasão de Granada em outubro de 1983.

As exigências do programa resultaram em recursos como motores duplos com desempenho aprimorado em altas altitudes e um design modular (área de manutenção reduzida); caixas de engrenagens de funcionamento a seco; subsistemas redundantes e blindados (controles hidráulicos, elétricos e de voo); tripulação e assentos de tropas resistentes ao choque; trem de pouso de estágio duplo; estrutura principal blindada e resistente ao choque; sistemas de rotor principal e de cauda mais silenciosos e robustos; e um sistema de combustível também blindado.[5]

Quatro protótipos foram construídos, com o primeiro YUH-60A voando em 17 de outubro de 1974. Antes da entrega dos protótipos ao Exército dos EUA, uma avaliação preliminar foi realizada em novembro de 1975 para garantir que a aeronave pudesse ser operada com segurança durante todos os testes.[6] Três dos protótipos foram entregues ao Exército em março de 1976, para avaliação em relação ao projeto rival da Boeing, o YUH-61A, e um foi mantido pela Sikorsky para pesquisa interna. O Exército selecionou o UH-60 para produção em dezembro de 1976. As entregas do UH-60A ao Exército começaram em outubro de 1978 e o helicóptero entrou em serviço em junho de 1979.[7]

Aprimoramento e variantes

Depois de entrar em serviço, o helicóptero foi modificado para novas missões e funções, incluindo colocação de minas e evacuação médica. Uma variante EH-60 foi desenvolvida para conduzir guerra eletrônica e para operações especiais desenvolveu-se a variante MH-60.[8]

Devido ao aumento de peso proveniente da adição de equipamentos de missão e outras mudanças, o Exército encomendou o UH-60L, uma variante aprimorada em 1987. O novo modelo incorporou todas as modificações feitas na frota UH-60A como recursos de design padrão. O UH-60L também apresentava mais potência e capacidade de elevação com motores T700-GE-701C atualizados e uma caixa de câmbio aprimorada, ambos do SH-60B Seahawk. Sua capacidade de elevação externa aumentou de 450 kg até 4,1 mil kg. O UH-60L também incorporou o sistema de controle de voo automático (AFCS) do SH-60B para melhor manobrabilidade com os motores mais potentes.[9] A produção do modelo L começou em 1989.[10]

O Black Hawk é conhecido pela facilidade de pousar em locais de difícil acesso

O desenvolvimento da próxima variante, o UH-60M, foi aprovado em 2001, para estender a vida útil do projeto UH-60 até a década de 2020. O UH-60M incorpora motores T700-GE-701D atualizados, pás de rotor aprimoradas e instrumentação eletrônica de última geração, além de controles de voo e controle de navegação melhorados. Depois que o Departamento de Defesa dos EUA aprovou a produção inicial da nova variante,[11] a fabricação começou em 2006,[12] com o primeiro dos 22 novos UH-60M entregues em julho de 2006.[13] Após uma avaliação operacional inicial, o Exército aprovou a produção em larga escala e um contrato de 5 anos para 1,2 mil helicópteros em dezembro de 2007.[14] Em março de 2009, 100 helicópteros UH-60M foram entregues ao Exército.[15] Em novembro de 2014, os militares dos EUA encomendaram 102 aeronaves de vários tipos de H-60, no valor de US$ 1,3 bilhão.[16]

Após seu uso na operação para matar Osama bin Laden em maio de 2011, descobriu-se que o 160º SOAR usava uma versão secreta do UH-60 modificada com tecnologia avançada que permitia escapar do radar paquistanês. A análise da cauda, ​​a única parte restante da aeronave que caiu durante a operação, revelou pás extras no rotor de cauda e outras medidas de redução de ruído, tornando a aeronave muito mais silenciosa do que os UH-60 convencionais.[17][18] A aeronave parecia incluir recursos como materiais especiais de alta tecnologia, ângulos severos e superfícies planas encontradas apenas em jatos furtivos.[nota 1][19] Versões furtivas ​​do Black Hawk foram estudadas desde meados da década de 1970.[20]

Em setembro de 2012, a Sikorsky recebeu um contrato para melhorar ainda mais a durabilidade e capacidade de sobrevivência do Black Hawk. A empresa desenvolveu novas tecnologias, como um sistema de vibração zero, gerenciamento avançado de incêndio, entre outras. As melhorias no Black Hawk devem continuar até que o programa Future Vertical Lift esteja pronto para substituí-lo.[21][22]

Em dezembro de 2014, a 101ª Divisão Aerotransportada começou a testar novos equipamentos de reabastecimento. Soldados em campo que precisam de reabastecimento rápido dependem de sacos rápidos, sacos cheios de itens lançados de um UH-60. No entanto, todos os sistemas eram ad hoc com bolsas não resistentes a impactos, com até metade dos itens lançados no ar danificados ao atingir o solo. Iniciado em 2011, o equipamento buscou padronizar o método de reabastecimento aéreo e manter até 90% dos suprimentos intactos. O sistema não apenas protege melhor os suprimentos lançados por helicópteros, mas também permite que o Black Hawk voe mais alto acima do solo, cerca de 100 pés (30 metros), enquanto viaja a 20 nós (37 km/h), limitando a exposição ao fogo inimigo no solo. Cada bolsa pode pesar 57–91 kg e até seis podem ser lançadas de uma só vez, caindo a 40–50 pés por segundo (12–15 m/s). Como os suprimentos podem ser entregues com mais precisão e o sistema pode ser liberado automaticamente por conta própria, ele pode permitir o reabastecimento autônomo de helicópteros não tripulados.[23][24][25]

Projeto

O UH-60 possui rotores principais e traseiros de quatro pás e é alimentado por dois motores turboeixo General Electric T700.[26] O rotor principal é totalmente articulado e possui rolamentos elastoméricos na cabeça do rotor. O rotor de cauda é inclinado e possui uma viga rígida.[27] O helicóptero tem uma forma longa e discreta para atender aos requisitos do Exército para transporte a bordo de um C-130 Hercules.[28] Ele pode transportar 11 soldados com equipamento, levantar 2,6 toneladas de carga internamente ou 4,1 toneladas de carga (UH-60L/M) externamente por corda.[29]

A série de helicópteros pode executar uma ampla gama de missões, incluindo o transporte tático de tropas, guerra eletrônica e evacuação médica. Uma versão VIP conhecida como VH-60N é usada para transportar importantes funcionários do governo com o indicativo de chamada "Marine One" ao transportar o Presidente dos Estados Unidos.[carece de fontes] Em operações de assalto aéreo, ele pode mover um esquadrão de 11 tropas de combate ou reposicionar um obus M119 de 105 mm com munição de 30 cartuchos e uma tripulação de quatro homens.[30][31] O Black Hawk é equipado com aviônicos e sistemas eletrônicos avançados para maior capacidade de sobrevivência, como o GPS.

O UH-60 pode ser equipado com asas curtas no topo da fuselagem para transportar tanques de combustível ou vários armamentos.[32] Ele tem dois pilares em cada asa para transportar dois tanques de 870 litros.[33] Além disso, o helicóptero também pode transportar nestas asas 4,5 toneladas de armamento, como foguetes, mísseis e contêineres de armas.[34]

O custo unitário dos modelos H-60 ​​varia devido a diferenças de especificações, equipamentos e quantidades. Por exemplo, o custo unitário de um modelo UH-60L usado ofertado ao Uruguai em 2020 foi de US$ 4,95 milhões.[35]


Histórico operacional

Austrália

A Austrália encomendou quatorze S-70A-9 Black Hawks em 1986 e vinte e cinco Black Hawks adicionais em 1987.[36][37] O primeiro Black Hawk produzido nos EUA foi entregue em 1987 para a Real Força Aérea Australia (RAAF).[38] A de Havilland Australia [en] produziu 38 Black Hawks sob licença da Sikorsky na Austrália, entregando o primeiro em 1988 e o último em 1991.[39][36] Em 1989, a frota de Black Hawks da RAAF foi transferida para o Exército Australiano. Os Black Hawks operaram no Camboja, Papua-Nova Guiné, Indonésia, Timor-Leste e Paquistão. Em abril de 2009, o então chefe da defesa, marechal da Força Aérea Angus Houston, disse ao governo para não enviar Black Hawks para o Afeganistão, pois na época eles “faltavam blindagem e sistemas de autodefesa” e, apesar de uma atualização para resolver isso em andamento, era mais prático usar os helicópteros dos aliados.[40][41] Em 2004, o governo selecionou uma variante do NH90 para substituir o Black Hawk, embora o Departamento de Defesa tenha recomendado o S-70M Black Hawk.[42] Em janeiro de 2014, o Exército começou a retirar do serviço a frota de trinta e quatro Black Hawks (cinco haviam sido perdidos em acidentes) e planejou que isso fosse concluído até junho de 2018.[43][44] O jornal The Australian informou que espera que seis UH-60M sejam entregues em 2023, com todas as entregas concluídas até 2026.[45]

Brasil

Um UH-60 da Força Aérea Brasileira auxiliando na logística durante as Eleições gerais de 2014

Em 1997, o Brasil recebeu quatro helicópteros UH-60L para o Exército Brasileiro. Em 2008, a Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu seis UH-60L configurados para operações especiais e busca e salvamento. O Brasil encomendou mais dez UH-60L em 2009 e as entregas começaram em março de 2011.[46] Na FAB, os Black Hawks já somam mais de 30 mil horas de voo.[47]

Quatro UH-60L da Aviação do Exército estão baseados no 4.º Batalhão de Aviação do Exército, em Manaus. Já os Black Hawks da Força Aérea, 16, são divididos em dois esquadrões, um em Santa Maria e outro em Manaus.[48] Os modelos operados pelo 4º BAvEx foram os primeiros entregues em 1997, utilizados inicialmente na missão de paz na fronteira entre Peru e Equador.[49] Hoje, são utilizados em missões na região amazônica e são responsáveis pela entrega de suprimentos aos destacamentos de fronteira.

Em janeiro de 2021, uma equipe do Comando de Aviação do Exército (CAvEx) viajou aos Emirados Árabes Unidos no contexto de analisar a aquisição de uma variante armada do UH-60, com aprimoramentos que incluem o transporte de mísseis ar-terra como o AGM-114 Hellfire.[50]

Em 2023, no âmbito da crise humanitária ianomâmi, três UH-60 do 4º BAvEx foram empregados em tarefas de transporte logístico entre as diversas comunidades indígenas no estado de Roraima.[51][52] Unidades do Esquadrão Harpia[nota 2], da Força Aérea Brasileira, também participaram das operações.[55]

Colômbia

A Colômbia recebeu os primeiros UH-60 em 1987. A Polícia Nacional da Colômbia, a Força Aérea Colombiana e o Exército Colombiano usam os UH-60 para transportar tropas e suprimentos para locais de difícil acesso por terra para contrainsurgência (COIN), operações contra organizações de drogas e guerrilha, para busca e salvamento e para evacuação médica. A Colômbia também opera uma versão militarizada do UH-60, com asas curtas, conhecida localmente como Arpía (em português: Harpia).[56][57]

Em 2022, os Estados Unidos doaram 12 modelos para a Polícia Nacional, com as unidades sendo utilizadas prioritariamente em ações de repressão a crimes ambientais.[58]

Eslováquia

Em fevereiro de 2015, o Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível venda militar estrangeira de nove UH-60M com equipamentos associados e suporte para a Eslováquia e enviou ao Congresso para sua aprovação.[59][60] Em abril de 2015, o governo da Eslováquia aprovou a aquisição de nove UH-60M juntamente com treinamento e suporte fornecidos pelos estadunidenses.[61][62] Em setembro de 2015, a Eslováquia encomendou mais quatro UH-60M.[63] Os dois primeiros UH-60M foram entregues em junho de 2017; a Força Aérea Eslovaca recebeu todos os nove UH-60M em janeiro de 2020. Eles devem substituir seus antigos Mil Mi-17 soviéticos.[64][65][66] Em 2020, o ministro da defesa eslovaco anunciou o interesse da Eslováquia em comprar mais dois UH-60M.[67]

Estados Unidos

Um Black Hawk estadunidense sobre Mogadíscio, 1993

O UH-60 entrou em serviço com a 101ª Brigada de Aviação de Combate do Exército dos EUA da 101ª Divisão Aerotransportada em junho de 1979.[68] Os militares dos EUA usaram o UH-60 pela primeira vez em combate durante a invasão de Granada em 1983 e novamente na invasão do Panamá em 1989. Durante a Guerra do Golfo em 1991, o UH-60 participou da maior missão de assalto aéreo da história, com mais de 300 helicópteros envolvidos. Dois UH-60 (89-26214 e 78-23015) foram abatidos, ambos em 27 de fevereiro de 1991, durante a busca e resgate de um piloto de F-16C e a tripulação de um UH-1H que foram abatidos mais cedo naquele dia.[69]

Em 1993, o Black Hawk teve destaque na Batalha de Mogadíscio, na Somália. O UH-60 também esteve em ação nos Bálcãs e no Haiti na década de 1990.[70] Os UH-60 do Exército dos EUA e outros helicópteros conduziram muitos assaltos aéreos e outras missões de apoio durante a invasão do Iraque em 2003. O UH-60 continuou a servir em operações no Afeganistão e no Iraque.[71]

Dois H-60 altamente modificados foram empregados durante a missão que resultou na morte de Osama bin Laden durante a Operação Lança de Neptuno em 1º de maio de 2011.[72][73] Um desses helicópteros caiu durante a operação e foi destruído pela própria equipe para evitar possíveis estudos do modelo por nações rivais. A mídia informou que o governo paquistanês concedeu aos militares chineses acesso aos destroços da variante 'furtiva' que caiu em Abbotabad.[74][75][76] O Paquistão e a China negaram os relatórios,[77][78] e o governo dos EUA não confirmou o acesso chinês.[79]

Filipinas

Em março de 2019, o Departamento de Defesa Nacional das Filipinas assinou um contrato no valor de US$ 241,4 milhões com a subsidiária polonesa da Lockheed Martin, PZL Mielec, para a aquisição de dezesseis Black Hawks para a Força Aérea das Filipinas.[80] Em 10 de dezembro de 2020, a Força Aérea recebeu o primeiro lote de seis helicópteros, com os 10 restantes a serem entregues em 2021.[81] Em junho de 2021, o segundo lote, com de cinco helicópteros foi entregue.[82] Em novembro de 2021, chegou o terceiro lote, com mais cinco unidades.[83]

Em 22 de fevereiro de 2022, um contrato formal para mais 32 S-70i[nota 3] foi assinado.[84]

México

A Força Aérea Mexicana encomendou seus dois primeiros UH-60L em 1991, para transportar unidades de forças especiais, e outros quatro em 1994.[85] Em julho e agosto de 2009, a Polícia Federal do México usou UH-60 em ataques a narcotraficantes.[86][87] Em agosto de 2011, a Marinha Mexicana recebeu três UH-60M atualizados.[88] Em 21 de abril de 2014, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de dezoito UH-60M para o México, aguardando a aprovação do Congresso.[89] Em setembro de 2014, a Sikorsky recebeu uma modificação de contrato de preço fixo firme de US$ 203,6 milhões para os dezoito UH-60 designados para a Força Aérea Mexicana.[90]

Polônia

Em janeiro de 2019, a Polônia encomendou quatro S-70i, entregues às Forças Especiais Polonesas em dezembro do mesmo ano.[91] Outros quatro helicópteros S-70i estão encomendados, com dois programados para entrega em 2023 e dois em 2024.[92]

Portugal

Em 31 de agosto de 2022, a Força Aérea Portuguesa encomendou seis UH-60, com as primeiras unidades a serem entregues no 1º trimestre de 2023. Os helicópteros serão utilizados no combate a incêndios florestais.[93][94]

Suécia

A Suécia solicitou 15 helicópteros UH-60M em setembro de 2010.[95] Os UH-60Ms foram encomendados em maio de 2011 e as entregas começaram em janeiro de 2012.[96] Em março de 2013, as forças armadas suecas começaram a usar Black Hawks no Afeganistão para fins de evacuação médica.[97] Os UH-60M estão totalmente operacionais desde 2017.[98]

Variantes

O UH-60 vem em muitas variantes e muitas modificações diferentes. As variantes do Exército dos EUA podem ser equipadas com as asas para transportar tanques de combustível ou armas adicionais.[99] As variantes podem ter capacidades e equipamentos diferentes para cumprir funções diferentes.

Utilitárias

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