O Westland Lynx é um helicóptero construído pela fábrica britânica GKN Westland Aircraft
| Westland Lynx | |
|---|---|
| Um Lynx britânico | |
| Descrição | |
| Tipo / Missão | Helicóptero militar multipropósito | 
| País de origem | |
| Fabricante | GKN Westland Aircraft | 
| Período de produção | 1978-presente | 
| Quantidade produzida | Até 2009 450 | 
| Desenvolvido em | Westland 30 | 
| Primeiro voo em | 21 de março de 1971 (52 anos) | 
| Introduzido em | 1978 | 
| Tripulação | 2 pilotos e 1 mecânico de voo | 
| Soldados | 8 | 
| Carga útil | 1 480 kg (3 260 lb) | 
| Especificações (Modelo: Super Lynx Series 100) | |
| Dimensões | |
| Comprimento | 15,241 m (50,0 ft) | 
| Altura | 3,785 m (12,4 ft) | 
| Área do(s) rotor(es) | 128,71 m² (1 390 ft²) | 
| Diâmetro do(s) rotor(es) | 12,80 m (42,0 ft) | 
| Peso(s) | |
| Peso vazio | 3 291 kg (7 260 lb) | 
| Peso máx. de decolagem | 5 330 kg (11 800 lb) | 
| Propulsão | |
| Motor(es) | 2 x turboshafts Rolls-Royce Gem | 
| Potência (por motor) | 1 120 hp (835 kW) | 
| Performance | |
| Velocidade máxima | 324 km/h (175 kn) | 
| Alcance bélico | 528 km (328 mi) | 
| Armamentos | |
| Metralhadoras / Canhões | Metralhadora de 7,62 mm (0,300 in) ou Metralhadora calibre .50 M2 Browning de 12,7 mm (0,500 in)  | 
| Mísseis | Naval: 2 x torpedos mk 46 ou 4x mísseis Sea Skua ou 2 x cargas explosivas mk 9 Ataque: 8 x TOW anti-tanque  | 
| Notas | |
| Guincho lateral com capacidade para 272kg (600 lb) Guincho de carga com capacidade para 1360 kg de carga externa Dados de: Britsh Army[1]  | |
O Westland Lynx é um helicóptero construído pela fábrica britânica GKN Westland Aircraft, na sua fábrica de Yeovil. O seu primeiro voo data de 21 de Março de 1971 como Westland WG.31. Inicialmente projectado para uso utilitário para fins quer civis quer militares, o interesse militar nesta máquina provocou o desenvolvimento da versão de Marinha e Exército, que estaria operacional em 1977, sendo posteriormente adotada por várias forças armadas pelo mundo.
Sabe-se que a construtora francesa Aérospatiale foi licenciada para a produção de algumas unidades, para permanecerem no país.
Este helicóptero quebrou o recorde mundial no alcance de 15 e 25 km, voando a 321.74 km/h. Mais tarde estabeleceria novo recorde de 100 km em circuito-fechado, voando a uma velocidade de 400.87 km/h.
Exército Britânico
O Exército Britânico encomendou 100 unidades Lynx AH (Attack Helicopter) Mk.1 para desempenharem vários papéis, incluindo transporte tático, escolta armada, luta antitanque (com mísseis TOW), reconhecimento e evacuação. A estas unidades foi instalado um sistema AFCS Marconi Elliot para a estabilização automática dos três eixos.
Marinha do Brasil
A Marinha do Brasil foi pioneira ao usar helicópteros embarcados em duas escoltas na década de 1960. As aeronaves usadas eram o Westland Wasp Mk1 que pousavam nas pequenas plataformas dos contratorpedeiros de origem americana da Esquadra. Estas plataformas foram projetadas apenas para o uso de drones.
Nesta época, a Marinha Real Britânica começava a introduzir novos conceitos na aviação embarcada e lançou o helicóptero Lynx como aeronave padrão do sistema de armas de seus novos navios. Como o Brasil havia selecionado um projeto britânico para as suas novas fragatas, a Classe Niterói, decidiu-se optar também por um novo helicóptero de mesma procedência, evitando a necessidade de adaptações. O Brasil foi o primeiro cliente externo do Lynx.
O primeiro lote foi de nove aparelhos Lynx HAS.2 entregues até 1978 e passaram a integrar o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1). O projeto inovador e moderno do helicóptero também trazia os problemas de uma aeronave ainda não testada. O míssil MBDA Sea Skua da Marinha do Brasil foi o primeiro míssil ar-superfície da América Latina. Diversos problemas ocorreram nos primeiros anos de operação, superados pela parceria entre a Marinha do Brasil e a Marinha Real Britânica.
Um segundo lote de nove Super Lynx foi adquirido e entregue entre 1996 e 1998. As cinco aeronaves restantes do primeiro lote foram atualizadas para o mesmo padrão. Denominados AH-11 A, atualmente, existem onze Super Lynx em operação na Marinha do Brasil[2], com velocidade máxima de 167 nós e teto máximo operacional de 9000 pés.
Em 2009, será iniciada a implantação do FLIR em todas as aeronaves do Esquadrão.
Versões
- WG.13: protótipo que voou a 21 de Março de 1971.
 - Lynx AH.1: Versão inicial de produção para o Exército Britânico, tendo sido construídas mais de 100 unidades. Utilizadas para uma grande variedade de missões, incluindo transporte tático, escolta armada, luta antitanque (com mísseis TOW), reconhecimento e evacuação
 - Lynx AH.1GT: Conversão do AH.Mk 1 para o Exército Britânico.
 - Lynx HAS.2: Versão inicial de produção para a Marinha Real Britânica e a Aeronavale francesa, onde desempenha missões de luta anti-submarina; é equipado com dois torpedos e um sonar. Para a luta anti-superfície, é equipado quer com quatro mísseis Sea Skua ou quatro mísseis AS.12 (Aeronavale).
 - Lynx HAS.3
- HAS.3 GM: Dezanove helicópteros modificados para a Marinha Britânica, para missões no Golfo Pérsico.
 - HAS.3 ICE: Dois helicópteros da Marinha Britânica para uso no Ártico.
 - HAS.3: Versão optimizada para Marinha Britânica.
 - HAS.3S: Versão melhorada do HAS.Mk 3 para a Marinha Britânica.
 
 - Lynx HAS.4: Versão optimizada para a Marinha Francesa.
 - Lynx HAS.2 (FN): Versão francesa do HAS.Mk 2.
 - Lynx AH.5: Versão otimizada para o Exército Britânico.
 - Lynx AH.7: Versão de ataque para o Exército Britânico.
 - Lynx HMA.8 ("Super Lynx"): Versão de ataque marítimo optimizada.
 - Lynx AH.9 ("Battlefield Lynx"): Versão do Super Lynx da Marinha Britânica.
 - Lynx Mk.21: Versão para exportação do HAS.2 para a Marinha do Brasil.
 - Super Lynx Mk.21A: Versão para exportação do Super Lynx para a Marinha do Brasil. As aeronaves anteriores foram atualizadas.
 - Lynx Mk.22: Versão para exportação para o Egipto (Nunca construída).
 - Lynx Mk.23: Versão para exportação do HAS.2 para a Argentina. Em virtude da Guerra das Malvinas, o embargo de material bélico imposto pelo Reino Unido à Argentina levou a mesma a desistir do projeto, optando pelo AS 550 C2 Fennec, de origem francesa. As duas unidades do Mk 23 construídas foram repassadas aos Países Baixos.
 - Lynx Mk.24: Versão para exportação para o Iraque (Nunca construída).
 - 'Lynx Mk.25: Versão para exportação do HAS.2 para a Marinha Holandesa, também aí designado UH-14A.
 - Lynx Mk.26: Versão para exportação para o Iraque (Nunca construída).
 - Lynx Mk.27: Versão para exportação para a Marinha Holandesa, aí designada SH-14B.
 - Lynx Mk.28: Versão para exportação do AH.Mk 1 para o Qatar.
 - Lynx Mk.80: Versão para exportação do HAS.Mk 2 para a Dinamarca.
 - Lynx Mk.81: Versão para exportação para a Marinha Holandesa, também designado SH-14C.
 - SH-14D: Helicópteros optimizados para a Marinha Holandesa.
 - Lynx Mk.82: Versão para exportação para o Egipto (nunca construída).
 - Lynx Mk.83: Versão para exportação para a Arábia Saudita (nunca construída).
 - Lynx Mk 84: Versão para exportação para o Qatar (nunca construída).
 - Lynx Mk 85: Versão para exportação para os Emirados Árabes Unidos (nunca construída).
 - Lynx Mk.86: Versão para exportação do HAS Mk 2 para a Marinha Norueguesa.
 - Lynx Mk.87: Versão para exportação para a Argentina.
 - Lynx Mk.88: Versão para exportação para a Marinha da Alemanha Federal.
 - Lynx Mk.89: Versão para exportação para a Nigéria.
 - Lynx Mk.90: Um helicóptero exportado para a Dinamarca.
 - Super Lynx Mk.95: Versão para exportação do HAS.8 para a Marinha Portuguesa.
 - Super Lynx Mk.99: Versão para exportação do HAS.8 para a Coreia do Sul.
 - Battlefield 800: Projecto abandonado em 1992.
 - Super Lynx 300
 - Wildcat (Future Lynx)
 
Nota sobre os Códigos de Identificação de Aeronaves Britânicas:
- AH: Attack Helicopter - Helicóptero de ataque (terrestre)
 - HAS: Helicopter Anti-Submarine - Helicóptero anti-submarino
 - HMA: Helicopter Maritime Attack - Helicóptero de ataque máritimo
 
Operadores
- Marinha do Brasil (Sendo utilizadas a bordo das fragatas Classe Niterói e Classe Greenhalgh, assim como nas corvetas Classe Inhaúma e Classe Barroso).
 - Exército Britânico
 - Marinha Real Britânica
 - Marinha Real Dinamarquesa
 - Marinha Francesa
 - Marinha da Alemanha (Doze unidades encomendadas em 1981 para utilização em fragatas.)
 - Marinha da Coreia do Sul
 - Marinha Real da Malásia
 - Marinha Real dos Países Baixos (Seis unidades de busca e salvamento e dezoito para luta anti-submarina.)
 - Marinha da Nigéria
 - Noruega (Seis em operações da Guarda Costeira pelo Esquadrão 337 (337 Skvadron)
 - Royal Air Force of Oman
 - Marinha Portuguesa (Em utilização para as fragatas da "classe Vasco da Gama" e "classe Bartolomeu Dias".)
 - Força Aérea da África do Sul (Quatro unidades da versão Super Lynx 300 para utilização nas corvetas da classe Valour da Marinha da África do Sul.)
 - Polícia Estatal do Qatar
 
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