O Panhard ERC ( E ngin à R oues, C anon ) é um carro blindado francês de seis rodas altamente móvel e anfíbio com a opção de ser à prova de NBC

 

 O Panhard ERC ( E ngin à R oues, C anon ) é um carro blindado francês de seis rodas altamente móvel e anfíbio com a opção de ser à prova de NBC

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Panhard ERC
Um ERC-90 Sagaie do exército francês durante um desfile
Tipo	Carro blindado
Lugar de origem	França
Histórico de serviço
Em serviço	1980-presente
Guerras	Missões de paz no Líbano Guerra do Golfo Conflito de Chiapas [1] Guerra da Bósnia Guerra do Kosovo Primeira Guerra Civil da Costa do Marfim Guerra Civil do Chade (2005–2010) Segunda Guerra Civil da Costa do Marfim Norte do Mali Insurgência do Boko Haram [2]
Histórico de produção
Projetado	1975
Nº  construído	411
Especificações
Massa	8,3 toneladas
Comprimento	7,7 m (25 pés)
Largura	2,50 m (8,2 pés)
Altura	2,25 m (7,4 pés)
Equipe técnica	3
Armaduras	10 milímetros
Armamento principal	canhão de 90 mm CN90
Armamento secundário	2 × metralhadoras de 7,62 mm
Motor	Motor Peugeot V-6 a gasolina 155 cv a 5.250 rpm
Potência/peso	18,7 cv/tonelada
Suspensão	6×6 molas helicoidais com amortecedores
Alcance operacional	730 km (450 milhas)
Velocidade máxima	90 km/h (56 mph)

O Panhard ERC ( E ngin à R oues, C anon ) é um carro blindado francês de seis rodas altamente móvel e anfíbio com a opção de ser à prova de NBC . Enquanto vários modelos foram testados, apenas duas versões do ERC entraram em produção em grande número: o ERC-90 Lynx e o ERC-90 Sagaie . A principal diferença entre as duas versões é o tipo de torre e canhão de 90 mm instalado. Sagaie é francês para assegai , um tipo de lança africana .

O ERC era originalmente um empreendimento privado voltado para o mercado de exportação. Ele foi desenvolvido pela Panhard na segunda metade da década de 1970 como um sucessor mais pesado de seis rodas da linha de veículos blindados AML de grande sucesso da Panhard. ^[3]

Projeto 

O ERC e o VCR são uma família de veículos blindados de reconhecimento de seis rodas, sendo o ERC o modelo de torre com canhão armado e o VCR sendo a versão blindada de transporte de pessoal. ERC é a abreviatura francesa do termo Engin à Roues, Canon ou Gun-armed Wheeled Vehicle. O ERC compartilha muitos componentes dos veículos de videocassete. Duas versões principais do ERC foram desenvolvidas: primeiro o ERC F1 90 Lynx , depois o ERC F4 90 Sagaie . O Lynx apareceu por volta de 1977 e o Sagaie seguiu aproximadamente dois anos depois, em 1979. O Lynx foi desenvolvido principalmente como um veículo blindado de reconhecimento. A sagatambém era um veículo blindado de reconhecimento, com o papel secundário adicionado de destruidor de tanques. Em 1977, a Panhard ofereceu o ERC e o videocassete ao Exército Francês como veículo blindado de transporte de pessoal (APC) e veículo de reconhecimento armado. Em vez disso, o Exército escolheu o veículo blindado de quatro rodas VAB da Saviem para o contrato maior da APC e o AMX 10 RC da GIAT para o requisito de reconhecimento. A Panhard também ofereceu os veículos para a Mobile Gendarmerie da França (um pedido muito menor), mas a Gendarmerie escolheu o Saviem VBC-90. Panhard mais tarde encontrou sucesso tanto para o VRC quanto para o ERC no mercado de exportação mundial, e mais tarde com a versão ERC com o exército francês entrando em serviço em 1984. ^[4] [5]

Histórico de produção 

A primeira encomenda de produção do ERC 90 F1 Lynx foi em outubro de 1979 da Argentina , para 36 unidades, para serem usadas por fuzileiros navais argentinos para patrulhar a longa fronteira entre Argentina e Chile . ^A segunda grande encomenda foi do México , para 42 unidades no início de 1981. Ambos os países encomendaram a versão ERC ^{Lynx porque podia elevar ou} abaixar seu canhão de 90 mm em uma faixa mais ampla para operações em terrenos montanhosos íngremes. ^{[ citação necessária ]}

Seguiram-se outras encomendas de exportação. Ambas as nações também apreciaram a mobilidade todo-o-terreno do Lynx , que é aprimorada pela capacidade de levantar ou abaixar o par central de rodas, dependendo das condições do terreno, especialmente em solo arenoso ou lamacento. ^[6] Todas as versões do ERC também são equipadas com dois hidrojatos atrás das rodas traseiras e não requerem preparação para operações anfíbias. ^[5]

ERC 90 F4 Sagaie 

ERC Sagaie do 1 RHP em 2003

Logo após o ERC 90 F1 Lynx ter sido construído para exportação, Panhard reconheceu a necessidade de um veículo blindado leve econômico que pudesse derrotar um tanque de batalha principal (MBT) mais moderno, como o russo T-72 que estava sendo exportado para muitos países. nações. ^{[ citação necessário ]} A versão Lynx só podia disparar munições HEAT de velocidade média no papel antitanque, que não tinha a penetração para derrotar os MBTs mais modernos. Panhard projetou uma torre que montou o canhão de cano longo F4 90mm de cano liso desenvolvido pela GIAT, e designou o veículo como ERC 90 F4 Sagaie . O F4 90mm pode disparar APFSDS(Armour Piercing Fin Stabilized Discarding Sabot) a uma velocidade muito maior do que o F1 90mm do Lynx; O GIAT e o Panhard afirmaram que podiam penetrar em blindagem pesada a 2.000 metros. Por um tempo, os engenheiros da GIAT não conseguiram encontrar um freio de boca adequado para o Sagaie que não interferisse no disparo de rodadas APFSDS, mas finalmente encontraram uma solução adequada usando um design de freio de boca do tanque AMX-13 mais antigo. ^[5]

A Costa do Marfim foi o primeiro cliente de exportação, encomendando cinco Sagaies para substituir seus antigos AMX-13 na função de blindagem leve. Neste período, o exército francês estava organizando a Força de Desdobramento Rápido (FDF) para missões militares no exterior, principalmente na África ou no Oriente Médio. O núcleo principal da FDF seria a 9ª Divisão de Infantaria de Fuzileiros Navais do Exército Francês e a 11ª Divisão de Pára-quedistas. ^[7] Para tornar a nova FDF "mais musculada" foi acionada uma nova unidade, a 31ª Meia Brigada Pesada (31 DBL) de dois regimentos. Um regimento deveria estar armado com veículos montados no míssil guiado por fio HOT , e o outro com veículos armados com canhões que poderiam fornecer reconhecimento e um papel limitado de matar tanques.

O Exército Francês tinha inicialmente planejado equipar o segundo regimento com o AMX-10RC , mas foi informado que este veículo não era adequado para transporte pela Força Aérea Francesa Transall C-160 ou aeronaves Hercules C-130 de seus aliados devido ao tamanho e problemas de peso. Além disso, a maioria das pontes na África tinha apenas uma capacidade de carga de 6 a 8 toneladas. Então, em vez do AMX-10RC maior, que já estava em serviço com o Exército Francês, o Estado-Maior do Exército Francês deu o passo surpresa em dezembro de 1980 de encomendar o Sagaie para o futuro FDF. ^[5] E até hoje o Sagaie provou ser muito útil para o exército francês em suas bases africanas e até mesmo em condições urbanas durante oCerco de Sarajevo . Os últimos usos de combate conhecidos do Sagaie foram com tropas francesas estacionadas na Costa do Marfim em uma missão de manutenção da paz entre duas facções rivais e no Mali em 2013.

Atualização do Sagaie 

O Exército Francês atualizou 160 de seus 192 ERC's em serviço com um motor diesel MTU de 4 cilindros e 170 hp acoplado a uma caixa de câmbio automática feita pela Renk e fez melhorias na torre para melhorar a observação, controle de fogo e comando.

ERC-90 Sagaie 2 (bimotor) 

Uma fraqueza do Sagaie é sua baixa relação potência-peso. O Sagaie 2 é um ERC ampliado com dois motores a diesel de 98 cv turbo Peugeot XD 3T de quatro cilindros; o mesmo motor usado no VBL (Veículo Blindado Leve). Seis foram encomendados pelo Gabão . Um protótipo equipado com dois motores PRV V6 foi construído como um empreendimento privado, mas nenhum foi encomendado.

Variantes 

Francês ERC 90 Sagaie do esquadrão de reconhecimento da 13ª meia-brigada da Legião Estrangeira perto de Djibuti em 2005

• EMC 81: Versão de apoio ao fogo armada com morteiro de 81mm em torre Hispano-Suiza EMC.
• ERC 20 Kriss: Versão antiaérea com 2 x canhões automáticos de 20 mm .
• ERC 60-20: Equipado com torre Hispano-Suiza 60-20 Serval armada com morteiro de 60 mm e canhão automático de 20 mm.
• ERC 90 (Diesel): Equipado com motor diesel.
• ERC 90 F1 Lynx: Equipado com o revólver Hispano-Suiza Lynx 90 instalado no Panhard AML .
• ERC 90 F4 Sagaie: Equipado com torre GIAT TS 90 com canhão de alta velocidade de cano longo que pode disparar munições antitanque APFSDS.
• ERC 90 Sagaie 2: Versão ligeiramente maior equipada com motores duplos e torre melhorada.
• VCR : APC baseado em ERC.

Operadores 

Mapa dos operadores do ERC 90 em azul

•  Argentina : 12 ERC-90 Lynx ^[8]
•  Chade : 4 ERC-90 Lynx . ^[8] Mais 9 oferecidos pela França em janeiro de 2021. ^[9]
•  França : 190 ERC-90 Sagaie ^[10]
•  Gabão : 6 ERC-90 Sagaie , 4 ERC-20 Kriss ^[11]
•  Costa do Marfim : 7 ERC-90 Sagaie ^[8]
•  México : 120 ERC-90 Lynx ^[8]
•  Nigéria : 40 ERC-90 Sagaie , 40 ERC-90 Lynx ^[12]

Referências 

Notas

1. Debay, Yves (2004). VBL Panhard (em francês). História e coleções. pág. 98. ISBN 9782913903166.
2. "Terroristas do Boko Haram barbudos se vestem como mulheres na tentativa de evitar oficiais de segurança" . Notícias do mundo da mídia. Arquivado do original em 12 de março de 2015 . Recuperado em 11 de março de 2015 .
3.  Ayliffe-Jones, Noel. Tanques mundiais e veículos de reconhecimento desde 1945 (1984 ed.). Livros de Hipócreno. págs.  83-85 . ISBN 978-0-88254-978-1.
4.  Foss, Christopher. Manual de Reconhecimento AFV de Jane
5.  Furlong, R. "Veículos Blindados Leves para a Força de Implantação Rápida Francesa"Revisão Internacional de Defesa, maio de 1981
6.  As Sagaies do Exército Francês agora têm seu conjunto de rodas do meio fixado na posição para baixo.
7.  No exército francês as unidades de fuzileiros navais são a antiga infantaria colonial, Troupes coloniales , renomeada Troupes de marine em 1961, e não unidades anfíbias.
8.  "Registros de Comércio". Armstrade.sipri.org. Arquivadoa partir do original em 2011-05-13. Recuperado 2013-06-20 .
9. "La France cède neuf blindés légers Sagaie à l'armée tchadienne" . lignesdedefense.blogs.ouest-france.fr (em francês). 23 de janeiro de 2021 . Recuperado 2021-01-24 .
10.  Bonsignore, Ezio, ed. (1993). Almanaque de Defesa Mundial 1992-93: O Equilíbrio do Poder Militar . Bonn: Monch Publishing Group. pp. 74-75. ISSN 0722-3226 . 
11. Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (2021). O Equilíbrio Militar . pág. 466. ISBN 9781032012278.
12.  Metz, Helen Chapin. Nigéria: Um Estudo de País . págs. 336-349.

13. Panhard ERC (Engin à Roues, Canon): O Blindado Anfíbio de Alta Mobilidade da França

    O Panhard ERC (Engin à Roues, Canon – “Veículo sobre Rodas, Canhão”) é um carro blindado de reconhecimento e apoio de fogo desenvolvido pela renomada fabricante francesa Panhard, empresa com longa tradição na produção de veículos militares leves e de reconhecimento. Introduzido no início da década de 1970, o ERC tornou-se um dos blindados sobre rodas mais versáteis e exportados da França, especialmente valorizado por sua alta mobilidade tática, capacidade anfíbia e opção de blindagem à prova de ameaças nucleares, biológicas e químicas (NBC).

    Projetado para operar em ambientes extremos — do Saara ao Oriente Médio —, o ERC combina agilidade, robustez e poder de fogo em um pacote tático compacto, tornando-o ideal para forças de infantaria leve, operações de patrulha e missões de reconhecimento ofensivo.

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    Origem e Desenvolvimento

    O projeto do ERC surgiu como resposta a uma exigência do Exército Francês por um veículo blindado leve, rápido e capaz de operar em vastos territórios desérticos com autonomia logística mínima. A Panhard, já consagrada com veículos como o AML (Automitrailleuse Légère), expandiu sua linha com o ERC, que compartilha componentes com o seu irmão menor, o PVP (Petit Véhicule Protégé), mas com capacidade de transporte de tripulação maior e maior poder de fogo.

    O primeiro protótipo foi apresentado em 1973, entrando em serviço oficial na França em 1977. Rapidamente, o ERC chamou a atenção de países africanos, do Oriente Médio e da América Latina, tornando-se um dos maiores sucessos de exportação da engenharia militar francesa.

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    Características Técnicas e Capacidades Operacionais

    Mobilidade e Propulsão

    • Configuração: 6×6 (tração nas seis rodas), com deslocamento em “modo 6×4” para economia de combustível.
    • Motor: Diesel Panhard 4 HD de 4 cilindros, 100 a 120 cv (dependendo da variante).
    • Velocidade máxima: até 100 km/h em estrada.
    • Autonomia: cerca de 800 km — ideal para operações em regiões remotas.
    • Capacidade anfíbia: graças a um sistema de propulsão por hélice retrátil na traseira, o ERC cruza rios e lagos sem preparação prévia, com velocidade na água de até 6 km/h.

    Blindagem e Proteção

    • Blindagem base: aço balístico leve, protegendo contra tiros de armas leves (até 7,62 mm) e estilhaços de artilharia.
    • Proteção NBC: disponível como opção, permitindo operações em ambientes contaminados.
    • Sistema de supressão de incêndio e proteção contra minas (em variantes modernizadas).

    Armamento

    O ERC foi produzido em múltiplas variantes, com diferentes torres e sistemas de armas, incluindo:

    • ERC 90 F1 Lynx: canhão de 90 mm de baixa pressão, capaz de disparar projéteis HEAT (perfurantes) e HE (alto explosivo).
    • ERC 90 F4 Sagaie: versão aprimorada com canhão GIAT F4 de 90 mm, mais longo e potente, capaz de neutralizar blindados leves e até veículos de infantaria.
    • Outras versões incluem torres com metralhadoras pesadas (12,7 mm), lançadores de mísseis ou sistemas de defesa antiaérea.

    Tripulação e Carga

    • Tripulação: 3 (comandante, artilheiro e motorista).
    • Alguns modelos permitem transporte de 1 a 2 soldados adicionais.
    • Espaço para munição, equipamentos de comunicação e suprimentos.

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    Variantes Principais

    1. ERC 90 F1 Lynx
       Primeira variante, com torre TS 90 e canhão de 90 mm. Utilizada amplamente por forças francesas e africanas.
    2. ERC 90 F4 Sagaie
       Versão mais avançada, com canhão GIAT F4 de maior alcance e precisão. Foi empregada pela Força de Intervenção Francesa no Chade e no Líbano.
    3. ERC 20
       Variante especializada com canhão de 20 mm antiaéreo, usada para defesa contra ameaças aéreas de baixa altitude.
    4. VEHRA (Véhicule de Reconnaissance et d’Appui)
       Modernização proposta pela Panhard nos anos 2000, com nova blindagem, câmeras térmicas, sistema de navegação digital e compatibilidade com redes de comando.

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    Operações e Legado

    O ERC viu combate em dezenas de conflitos, incluindo:

    • Guerra do Chade-Líbia (1980s)
    • Intervenções francesas na África Ocidental (Opération Serval, Barkhane)
    • Guerra do Golfo (1991) – com forças do Catar
    • Conflito no Saara Ocidental – usado por Marrocos

    Sua capacidade de operar em desertos, atravessar rios e disparar com precisão em movimento fez dele um ativo tático único. Embora tenha sido gradualmente substituído por veículos mais modernos, como o VBMR Griffon no âmbito do programa SCORPION, muitos ERC ainda estão em serviço ativo em mais de 20 países.

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    Ficha Técnica – Panhard ERC 90 F4 Sagaie

    Item	Especificação
    Tipo	Veículo blindado de reconhecimento e apoio de fogo
    Fabricante	Panhard (França)
    Entrada em serviço	1977
    Tripulação	3 (motorista, artilheiro, comandante)
    Comprimento	5,25 m
    Largura	2,30 m
    Altura	2,10 m (com torre)
    Peso de combate	8,3 toneladas
    Motor	Panhard 4 HD, 4 cilindros diesel, 120 cv
    Transmissão	Manual, 5 marchas + 2 marchas à ré
    Tração	6×6 com bloqueio de diferenciais
    Velocidade máxima	100 km/h (terra), 6 km/h (água)
    Autonomia	~800 km
    Armamento principal	Canhão GIAT F4 de 90 mm
    Armamento secundário	Metralhadora coaxial 7,62 mm
    Blindagem	Aço balístico (proteção contra 7,62 mm)
    Proteção NBC	Opcional
    Capacidade anfíbia	Sim (com hélice retrátil)

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    O Panhard ERC representa a filosofia francesa de leveza, mobilidade e eficácia tática. Mais do que um simples blindado, é um símbolo da engenharia militar adaptativa — capaz de operar no deserto, atravessar rios e entregar fogo preciso onde for necessário. Sua herança continua a inspirar novas gerações de veículos de reconhecimento leves ao redor do mundo.

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