TRANSPORTES DO MUNDO TODO DE TODOS OS MODELOS: FAMÍLIA FH – 2001

14 março 2018

FAMÍLIA FH – 2001

Volvo Caminhões, família FH – 2001
Talvez nenhum outro caminhão na história do transporte rodoviário tenha tido o mesmo sucesso que a série FH, que foi lançada inicialmente em 1993 como o FH12 e o FH16. Durante uma década, mais de 400.000 caminhões foram vendidos. A série FH recebeu o cobiçado prêmio "Truck of the Year" (Caminhão do Ano) duas vezes, em 1994 e 2000.

O FH12 e o FH16
Quando a série FH foi apresentada em 1993, não se tratava apenas de um novo caminhão, mas da apresentação de uma série de novas tecnologias que contribuíram para vantagens em áreas como economia de combustível, cuidados com o meio ambiente e ergonomia junto com segurança ativa e passiva superiores.

Talvez o mais revolucionário dos componentes individuais sob a pele da série FH tenha sido o motor D12A de 12 litros completamente novo (para o FH12). O FH16 era alimentado por uma versão revisada do motor Volvo de 16 litros, que foi apresentado seis anos antes para o caminhão F16.

Derivado de 75 anos de experiência
O D12A foi o primeiro motor de caminhão a ser desenvolvido para a América do Norte e para o mundo inteiro. Ele foi planejado e projetado com base na experiência da Volvo como fabricante de caminhões desde 1928, e contra o cenário de vendas de caminhões de carga pesada nos EUA desde 1974.

Nunca antes um fabricante de caminhões europeu havia produzido um motor a diesel com unidade de injeção de combustível de alta tecnologia e eixo de comando suspenso em combinação com quatro válvulas por cilindro (que contribuiu para melhor "respiro", ou seja, maior eficiência, menor consumo de combustível e redução nas emissões de escape). Para aumentar a segurança ativa, um exclusivo freio-motor projetado pela Volvo (VCB) foi disponibilizado como parte integrante do novo motor D12A.

Design da cabine considerando a aerodinâmica
O FH12 e o FH16 foram revolucionários. O design da cabine era a característica mais evidente. Ela havia sido projetada para oferecer conforto otimizado ao motorista, o máximo de segurança e baixo peso. O design da cabine foi planejado considerando a aerodinâmica, para diminuir o consumo de combustível, maximizar o desempenho e minimizar o ruído interno e externo.

A cabine estava disponível em três versões: cabine estendida pequena, cabine-leito longa e cabine-leito longa com vão livre alto ("Globetrotter"). Seguindo as exigências do cliente para ter espaço interno ainda maior, a cabine "Globetrotter XL" foi lançada em 1995.

O caminhão do ano – duas vezes
Em 1995, o Volvo FH tornou-se o primeiro caminhão de carga pesada do mundo equipado com um airbag de motorista, aumentando ainda mais o nível de segurança passiva. O chassi do Volvo FH está disponível em centenas de execuções variadas, com diversas opções de distância entre eixos, número diferente de eixos, com um, dois ou três eixos.

Em 1998/1999, foram lançadas versões revisadas dos caminhões FH, revisões tão revolucionárias que o FH12 recebeu o prêmio de Caminhão do Ano pela segunda vez em 2000 (a linha FH já havia recebido este prêmio em 1994, após o lançamento). A revisão mais importante (e a menos óbvia) foi o novo motor D12C, que havia sido reprojetado para aumentar o desempenho, diminuir o consumo de combustível e prolongar a vida útil com características ambientais superiores.

O motor D12C foi preparado para a legislação ambiental futura e estava, com bastante antecedência, pronto para as rigorosas exigências da Euro 3, lançada em 2001.

Freios a disco para carga pesada
O trator semirreboque FH12 1998/1999 apresentou os revolucionários discos a freio para carga pesada controlados eletronicamente da Volvo. Em uma declaração muito famosa, os fundadores da Volvo, Assar Gabrielsson e Gustaf Larson, disseram que: "A Volvo não faz alterações de produto por uma questão de mudança, mas para melhorar os produtos, no interesse dos clientes!"

Essa declaração nunca foi tão válida quanto para as alterações de produto do FH12 em 2001. Para aprimorar a aerodinâmica da cabine e a eficiência dos faróis, a parte dianteira da cabine foi revisada, ao mesmo tempo em que as novidades mais importantes foram descobertas sob a pele do modelo de caminhão revisado.

Equipado com dois turbocompressores
O novo recurso mais potente do FH12 era o motor D12D-500 com Turbo Compound, que apresentava dois turbocompressores em vez de um. O segundo turbocompressor usava a energia extra e a transformava em energia mecânica, aumentando o desempenho e usando cada gota de diesel da maneira mais eficiente.

Mas a Volvo não estava contente apenas com o fato de aperfeiçoar a primeira parte da "transmissão", o motor. O novo recurso mais radical do FH12 em 2001 foi a nova caixa de câmbio "I-Shift" projetada e fabricada pela Volvo, que combinava a compacidade e a leveza de uma caixa de câmbio não sincronizada com o conforto, a ergonomia e a segurança da caixa de câmbio automática. A I-Shift foi desenvolvida principalmente para o transporte de longa distância, enquanto a caixa de câmbio power-shift Powertronic é a melhor opção para caminhões em canteiro de obras.

Uma opção para o novo século
Em 2001, a produção da primeira versão do FH16 foi cancelada, pois a Volvo decidiu que o século XXI exigia um motor mais eficiente, com mais potência e mais ecologicamente correto na categoria mais potente. Após 2 anos de ausência na "Categoria acima de 500 cavalos de potência", a Volvo lançou o novo FH16, baseado no FH12, mas com um motor a diesel de injeção direta, 6 cilindros em linha e 16 litros completamente novo com eixo de comando suspenso, 4 válvulas por cilindro e unidades injetoras de combustível eletrônicas.

Na verdade, o novo motor era baseado em tecnologias já usadas e aperfeiçoadas nos motores Volvo de 9 e 12 litros.

Simplesmente a melhor experiência de condução
O novo FH16 é um dos caminhões mais potentes do mundo, com até 610 cavalos de potência. Foi projetado para as operações de transporte mais exigentes, em que potência máxima e alta velocidade média são dois fatores cruciais. Além disso, eficiência de combustível, economia de transporte, conforto máximo para o motorista, segurança e cuidados com o meio ambiente não podem ser sacrificados.

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